Folha de S. Paulo


Levy dá impressão de estar no cargo para defender o "status quo", diz leitor

Intrigante a atitude do ministro da Fazenda quando corrobora o anúncio de um deficit nominal absurdo (Anúncio de deficit gera desconforto em Levy), já que contraria o que deveria ser feito no momento, que seria um superavit primário. Dá a impressão de que ele, como representante de interesses do setor financeiro, está no cargo para defender o "status quo", e não para trabalhar por uma solução do problema. Com isso corre o risco de ficar na história como quem entrou para arrumar a casa e acabou contribuindo para desarrumá-la ainda mais.

JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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Pedro Ladeira/Folhapress
O ministro Joaquim Levy (Fazenda) durante anúncio da proposta orçamentária para 2016
O ministro Joaquim Levy (Fazenda) durante anúncio da proposta orçamentária para 2016

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É com muita tristeza que toda a nação recebe uma notícia dessas (Governo prevê deficit de R$ 31 bilhões e aumento de tributos). Como investir? O que esperar? Nós, pessoas simples, temos que até substituir produtos de nossa alimentação para conseguir fechar as contas no azul. Sabemos que temos que ganhar mais do que gastamos. Espero que percebam logo que o jeitinho brasileiro não vai mais adiantar.

HELDUARD MARKUS DE SOUSA (Goiânia, GO)

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Deixar para o PMDB a tarefa que cabe à presidente é a demonstração cabal de que o governo acabou. O partido deveria abandonar a base de sustentação desse desgoverno, jogar-lhe a última pá de cal. Assim, restaria à chefe da nação apenas um caminho: o da renúncia. Essa atitude deveria ser tomada pelo bem do Brasil.


REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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O governo e os empresários começarem a falar em pacto nacional é sinal de que a população vai pagar o pato, com mais impostos, demissões e baixas correções dos salários.

PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)

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O senador Aécio Neves tem utilizado seu espaço na Folha para fazer comentários sobre as ações do governo e criticá-las, sempre se referindo ao óbvio. Como opositor do governo, deixa-nos a ver navios. Estou sempre esperando a apresentação de propostas.

ELIANA CICARELLI (São Paulo, SP)

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Fabio Braga - 24.mar.2015/Folhapress
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

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Como os tucanos avaliaram que foi um colossal tiro no pé do PSDB e dos seus seguidores o pedido –desinteressado, é claro– de Fernando Henrique Cardoso a Dilma Rousseff para que renunciasse, agora o ex-presidente tenta explicar que foi mal interpretado ("FHC diz que pedido de renúncia de Dilma foi mal interpretado). Esse filme é velho. É cômodo, mesmo para gênios da raça como FHC, pisar na bola e culpar a imprensa.

VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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Inspirador o texto do Cony Onde está a honestidade?. As adaptações são didaticamente aplicadas e precisas para a realidade atual do país, cuja população, muitas vezes tratada como marisco entre o mar e o rochedo, indignada entre tantos absurdos, paradoxos e eufemismos e, inspirada em Cicero, perguntaria: "Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?". Ou adaptado em bom português: "Até quando abusarão da nossa paciência?"

JOÃO CARLOS ARAÚJO FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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"Estamos em crise, e das mais perversas –é o povo que está sofrendo e pagando a conta. Está tão feia que o governo inventa um tal de orçamento com deficit e joga nas costas do Congresso a solução. Mas como disse aqui o leitor Armando Francisco Varella Filho, orçamento é matemática pura –se não tem receita, cortam-se as despesas. Simples assim. E também está coberto de razão o empresário Abílio Diniz quando diz que a crise também é política e sugere colocar Lula, Temer e FHC numa sala até resolverem o impasse. Eu incluiria nessa sala Dilma, Aécio, Cunha e Renan. Chega de espera, ninguém aguenta mais esse imbróglio, esse jogo de empurra-empurra! Deixem a arrogância e a prepotência de lado e tenham coragem e vergonha na cara, afinal foram eleitos para isso. Coragem, senhores! E que, em 2018, "se matem", mas com o Brasil fora de perigo.

JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)

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