Folha de S. Paulo


Não existe orçamento com deficit, a saída é cortar despesas, afirma leitor

Desculpem, mas orçamento com deficit não existe (Dilma manda Orçamento ao Congresso com deficit). Orçamento é matemática: se não tem arrecadação, a saída é cortar despesas. Qualquer administrador medíocre sabe como eliminar deficit. Cortar despesas não é só cortar investimentos, é cortar a máquina do governo e repasses ao Congresso e ao Judiciário.

AMANDO FRANCISCO VARELLA FILHO (São Paulo, SP)

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Evaristo Sa/AFP
A presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff

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Essa desistência de exumar a CPMF cheira à história do bode. Arma-se um "burburinho" (como disse Michel Temer) em torno do odioso tributo, constata-se a maciça repulsa da nação, recua-se com ares de magnanimidade e, degustação feita, impõe-se substitutivo também escorchante, porém mais palatável. Espero estar errado, mas aposto que o não menos detestável plano B vem aí.

JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)

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Fabio Braga/Folhapress
Boneco do ex-presidente Lula vestido de presidiário, em ato contra o governo na avenida Paulista
Boneco do ex-presidente Lula vestido de presidiário, em ato contra o governo na avenida Paulista

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Gostaria de me posicionar contrariamente às agressões verbais dirigidas ao ministro José Eduardo Cardozo na Paulista (Boneco de Lula ressurge, e ministro é hostilizado). Estão passando dos limites. Em uma democracia deve haver divergências, mas não agressões.

MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)

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A partir do momento em que barra a abertura de inquérito para investigar fornecedores de campanha da presidente Dilma (Procurador critica ação da Justiça Eleitoral), solicitada pelo ministro Gilmar Mendes, Rodrigo Janot escancara a contradição a uma afirmação dada por ele em sabatina no Senado: parece que, no feminino, o pau que bate em "Chica" não bate em "Francisca".

ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

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Curiosa a postura do ministro Gilmar Mendes (Ministro do TSE e oposição reagem a Janot). O paladino da moral democrática obstrui, há mais de um ano, o julgamento já vitorioso que proíbe a doação privada para campanhas eleitorais. Como já perdeu o jogo, atrasa-o.

RODRIGO DE FILIPPO (Rio de Janeiro, RJ)

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Gostaria de perguntar aos deputados o seguinte: se Eduardo Cunha for condenado e preso, ele continuará a presidir a Câmara escoltado pela polícia ou usando tornozeleira eletrônica?

ALCENIDES DE AMORIM ALVES (Andradina, SP)

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Muito interessante o Painel do Leitor (31/8). O Janot é criticado porque cortou as pernas longas demais do Gilmar. Quando o Janot pega no pé do governo, ele é ótimo. O outro leitor pede à Folha "imparcialidade" de seus colunistas, criticando os escritos do Ricardo Melo. Mas os escritos" de Samuel Pessôa, Ronaldo Caiado, Ferreira Gullar e Aécio (para citar apenas os mais "imparciais") podem. Assim como a corrupção só é errada quando é a dos outros, muita gente se comporta dessa maneira politicamente. Assim, não chegaremos a lugar algum.

NICOLA GRANATO (Santos, SP)

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