Folha de S. Paulo


Sou a favor da CPMF se for o único imposto a ser pago, afirma leitor

Por que não usar os milhões da corrupção da Operação Lava Jato que estão sendo devolvidos aos cofres públicos para a saúde antes de ressuscitar a CPMF (Empresários e políticos se opõem à recriação da CPMF)? Nós, brasileiros, não queremos mais impostos, que servem somente para os desvios e enriquecimento dos políticos.

CARMEM SILVA (São Paulo, SP)

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Pedro Ladeira/FolhapressPedro Ladeira -15.jul.15/Folhapress
Cunha (à esq.) e Renan, que se opõem à recriação da CPMF
Cunha (à esq.) e Renan, que se opõem à recriação da CPMF

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A única certeza que o atual governo nos dá é que ele gasta mal o dinheiro de nossos impostos. Como pode então acenar com um aumento de impostos? Antes de mais nada, precisa cortar custos da máquina pública perdulária.

VICTOR HARGRAVE (Campinas, SP)

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A CPMF volta à cena. Sempre é lembrada nos momentos de crise. Sou a favor dela como único imposto a ser pago. Ou, como queiram, imposto único, de verdade, em substituição a todos os impostos, taxas e outros absurdos existentes. Alguém já se preocupou em saber quanto pagamos em IR na fonte ou em valores transferidos para os produtos e serviços que consumimos? A distribuição da receita entre a União, os Estados e os municípios seria feita por software bancário na fonte. Simples.

JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)

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Devido à crise, cortamos gastos em casa e no trabalho. O governo, preguiçoso, cria impostos. Chega de impostos para desviar com corrupções, estádios de futebol, falsos ministérios para amigos, enquanto educação, saúde e segurança estão falidas.

JOÃO ANGELO RIZZO (Barueri, SP)

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A arrecadação federal caiu até agora cerca de 3,5% em relação ao ano passado (Rombo nas contas da União vai a R$ 9,1 bi). Sem pensar em cortar gastos, esses incompetentes pensam em aumentar a carga tributária. Para nós, empresários, que não temos "arrecadação", o faturamento caiu mais de 25% por causa da recessão e só nos resta cortar custos e demitir para não fecharmos. Por que o governo não segue o exemplo?

CARLOS EDUARDO DE SAMPAIO FREITAS,
empresário do setor elétrico (São Paulo, SP)

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Sobre o "Rombo nas contas da União", o governo deveria equalizar suas despesas com as receitas que tem. Criar novo imposto apenas manterá esse vício. O carga tributária já é escandalosa, e a CPMF não vai resolver, como todos sabemos. E depois, que novo imposto eles inventarão? A nação não deveria ter suas despesas administradas por um político.

SÉRGIO EDUARDO MAURER (Taubaté, SP)

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Sob o argumento que o dinheiro será carreado para a área de saúde, o governo tenta fechar seus rombos via aumento de arrecadação. Uma das lições que aprendi ao longo da vida é que não existe dinheiro "marcado". Caiu no caixa do governo, adeus. Dr. Adib Jatene, honesto e bem-intencionado, também caiu nesse engodo. O que vimos é que os bilhões arrecadados com a CPMF jamais chegaram à saúde, que piora dia a dia. Foram dispendidos em obras desnecessárias e inacabadas e sustentaram os milhares de cargos comissionados criados para abrigar a "cumpanheirada". Se existisse dinheiro marcado, o da Petrobras não estaria no bolso dos políticos do PT e da base aliada.

CLAUDIO JUCHEM (São Paulo, SP)

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