Folha de S. Paulo


Sentenças proferidas por Moro são incentivo ao crime, diz advogado

Pedro Ladeira - 20.mai.15/Folhapress
O empresário Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa, condenado na Operação Lava Jato
O empresário Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa, condenado na Operação Lava Jato

A prisão dos ex-executivos da Camargo Correa, determinada pelo juiz Sergio Moro, foi como xarope de groselha quando comparada à prisão de Zhou Yongkang, da China ("Juiz condena executivos de empreiteira por corrupção", "Poder", 21/7). Ele foi condenado à prisão perpétua por recebimento de propina e por usar sua influência para beneficiar outras pessoas ("China impõe prisão perpétua a ex-ministro", "Mundo", 12/6). Além de ser preso, foram confiscados todos os seus bens. As sentenças proferidas por Moro, de prisão em regime semiaberto para Dalton Avancini e Eduardo Leite, são incentivo ao crime. Deveriam ser de 30 anos com confisco de todos os seus bens.

SYLVÉRIO DEL GROSSI, advogado (Fernandópolis, SP)

*

Geralmente não aprovo os artigos de Vladimir Safatle, mas, em "O piromonaíaco" ("Opinião", 21/7), ele resume muito bem a tristeza que representa para o Brasil ter Eduardo Cunha ocupando o terceiro posto mais importante da República. O histórico desse senhor, pouco divulgado, é um constrangimento. Conjugado com sua personalidade vingativa, torna ainda pior a atual situação político-policial que se desenrola em Brasília.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

*

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br


Endereço da página:

Links no texto: