Cumprimento a Folha pela reportagem Alckmin inflou salário de professor em SP. O governo estadual enganou a opinião pública, fazendo crer que recebemos 45% de reajuste em quatro anos. Não seria muito considerando a importância da profissão e as perdas acumuladas, mas a matéria confirma que o aumento foi bem menor, descontadas a inflação e a incorporação de gratificações. Em nossa avaliação o aumento real foi de 1,7%. Utilizamos o ICV-Dieese para calcular a inflação do período. Os reajustes somaram 29,9%. Isso não reduz a importância da matéria. A Folha fez neste caso o bom jornalismo.
MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA, presidente da Apeoesp (São Paulo, SP)
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| Marlene Bergamo - 12.jun.2015/ Folhapress |
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| Professores da rede estadual decidem, em junho, encerrar a greve após 89 dias |
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Demorou para a Folha "investigar" as reais condições dos salários do magistério. Os professores "indisciplinados" tinham razão, a greve foi justa, e o governo mentiu esses anos todos. O governador prometeu anunciar plano de reajuste no dia 1º de julho, mas não o fez. E provavelmente não o fará, já que a crise é um bom pretexto para continuar desvalorizando a carreira docente.
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)
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Antes tarde do que nunca. Dói perceber que comprovadamente o governo mente. Dói perceber que um órgão de informação tão importante quanto a Folha deu crédito à mentira, investigando só agora o fato de professores desesperados após 89 dias de greve, sem salário para sobreviver, fossem obrigados a voltar ao trabalho sem ter sinalização de que poderiam ter esperanças em serem ouvidos pelo governo, para terem uma situação mais digna de vida.
Mas o que continua a fazer o governador? Não indica como ele vai reajustar o salário e ainda continua a mentir alegando transparência.
Realmente, é tão transparente que não dá para enxergar.
MARIZA BACCI ZAGO (Atibaia, SP)
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