Folha de S. Paulo


Estado palestino não existe pois foi recusado pelo lado árabe, diz leitor

Alfredo Spínola de Mello Neto pergunta onde está o Estado palestino após 68 anos do plano de partilha da Palestina (Painel do Leitor ). Ele não existe, pois na época foi recusado pelo lado árabe, que julgava poder derrotar os judeus e ficar com todo o território. O "não" ao plano iniciou uma guerra que dura até hoje. Grande parte dos palestinos e de seus apoiadores ainda prega o extermínio de Israel.


ARTUR HOLENDER (São Paulo, SP)

AFP/L'Osservatore Romano
O ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riad al-Malki, e o chanceler do Vaticano, Paul Gallagher, se cumprimentam na assinatura do acordo
O ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riad al-Malki, e o chanceler do Vaticano, Paul Gallagher, se cumprimentam na assinatura do acordo

*

O antissemitismo internacional atávico desta vez extrapola o instinto de sobrevivência. Qual a lógica de se apoiar um estado binacional de maioria árabe fundamentalista, com histórico de haver eleito o Hamas como governo, para comandar um país com 200 bombas atômicas? Ao invés de salvar as baleias, será que os "progressistas" resolveram transformar o mundo em um monte de cinzas?


ZALMAN GIFT (São Paulo, SP)

*

Sendo judeu sionista e ex-morador de Israel (você não sabia, leitor?), nenhuma análise que Luiz Felipe Pondé (O Gozo do Terrorista ), tomando vinho kasher em sua confortável residência, faça sobre a legítima resistência palestina ou libanesa contra as práticas israelenses de terrorismo de Estado será isenta. Os nazistas também chamavam de terroristas os judeus, maquis e partisans que bravamente resistiam contra o nazismo, assim como os brancos sul-africanos pró-apartheid chamavam de terrorista a resistência dos negros ali oprimidos, da qual orgulhosamente participou o grande Nelson Mandela, até a vitória final.


MAURO FADUL KURBAN, advogado (São Paulo, SP)

*

Luiz Felipe Pondé nos oferece mais um artigo esclarecedor, daqueles que fazem valer acordar de manhã e ler a Folha. Ele só não mencionou outro tipo de terrorismo que tem feito os fofinhos de esquerda gozar. Trata-se do boicote "BDS". Perda de tempo tentar provar que o boicote contra Israel é injusto. Tem que fazer como Gil e Caetano: ignorar os terroristas que misturam Bienal e tropicália com "justiça social" e vão mesmo curtir Tel Aviv e dar um show. E se quiserem poderão externar qualquer opinião. Pois Israel é um país livre, democrático e que valoriza a paz e a vida. Coisas que eles não poderiam fazer em certos países que a esquerda fofa tanto admira e tem pena.


URI BLANKFELD (São Paulo, SP)

*

Alfredo Spínola de Mello Neto (Painel do Leitor ) estranha não encontrar um Estado palestino conforme resolução da ONU em 1947. Muito simples. Quando foram definidos dois Estados, o de Israel e o da Palestina, os líderes judeus aceitaram a resolução da ONU e fundaram o Estado de Israel nas áreas estritamente delimitadas pela ONU. Os líderes palestinos rejeitaram a Partilha, e cinco países árabes invadiram Israel causando mortes e destruição. Hoje mendigam um Estado que desprezaram em 1947.


MOISÉS SPIGUEL, engenheiro civil (São Paulo, SP)

*

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br


Endereço da página:

Links no texto: