Folha de S. Paulo


Leitores comentam a crise econômica da Grécia

Admiro a Grécia pelo imenso legado que dela recebemos em arte, filosofia, religião e política. Embora o governo atual tenha sido eleito, o povo grego não merece ser zombado, pois sofre as consequências de uma economia muito mal conduzida. Também não precisam de comiseração. Precisam, sim, de nossa solidariedade e respeito para que consigam logo superar a crise.

Esther Proença Soares (São Paulo, SP)

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Na coluna "O inferno não são os outros" ("Poder", 4/7), Demétrio Magnoli faz uma análise perfeita sobre os movimentos de esquerda no mundo, apenas esquecendo-se de dizer que a Grécia chegou à atual situação com governos liberais de direita, que foram irresponsáveis na administração pública. O atual, conduzido por um partido de esquerda que está no poder há pouco tempo, tem como argumento a seu favor ter conseguido estancar a queda do PIB, com medidas de austeridade, mas que não são suficientes para reduzir o desemprego e a dívida pública.

José Osvaldo Gonçalves Andrade (Belo Horizonte, MG)

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Um dos assuntos "tabu" na chamada discussão da economia globalizada é a necessidade de auditoria independente, fato nunca realizado, nas dívidas públicas dos países devedores, como é o caso da Grécia atualmente. A ausência dessa análise é tão suspeita que leva alguns renomados especialistas da área econômica, inclusive alguns vencedores de Prêmio Nobel, a se tornarem críticos das soluções de austeridade, que são pregadas aos países devedores.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA, advogado (Rio de Janeiro, RJ)

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