Folha de S. Paulo


Governo de SP contesta reportagem sobre programa de leite para crianças

Com relação à reportagem "Alckmin reduz leite para criança carente" ("Cotidiano 2", 4/7), esclareço que não haverá corte no atendimento a crianças de seis meses a um ano de idade. O que se busca é evitar a interrupção automática do aleitamento materno e incentivar a amamentação das crianças nesta faixa etária. Com essa finalidade, a partir do mês de agosto, todas as famílias do projeto Vivaleite deverão se cadastrar no CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) do município onde residem. Assim, os casos poderão ser avaliados e acompanhados individualmente.

Floriano Pesaro, secretário de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA VENCESLAU BORLINA FILHO - O próprio site do programa Viva Leite informa sobre o fim do benefício para a faixa etária citada. Como o missivista afirma, a entrega do leite para crianças de seis meses a um ano de idade, antes automática, agora depende de novo cadastro e de uma análise caso a caso.

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Na condição de eleitora de Geraldo Alckmin, estou decepcionada com o corte na distribuição de leite para crianças carentes. A crise não pode vitimar os mais vulneráveis. Os critérios anunciados pelo governo estadual são inaceitáveis. O Estado não pode obrigar o aleitamento materno e o fato de as crianças de seis anos estarem na escola não significa que não precisem tomar leite, pela manhã e antes de dormir. Espero que a primeira-dama, mulher sensível, exija que seu marido reveja essa medida.

Janaina Paschoal, advogada e professora de direito penal na USP (São Paulo, SP)

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Em 2018, Geraldo Alckmin certamente vai dobrar a distribuição de leite para crianças carentes pelo Estado. E o governador ainda quer ser presidente da República. Quanta hipocrisia!

Silvio de Barros Pinheiro (Santos, SP)

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