À coluna "Conversa com o almirante" ("Opinião", 14/6), de Bernardo Mello Franco, acresço: Júlio Bierrenbach foi capitão dos portos em Santos. Sob seu comando, o navio Raul Soares serviu de presídio político em 1964. Os presos não tinham culpa formada, nem sido julgados. Porém, o capitão ignorou decisão judicial que os libertava. Soltou-os, mas os prendeu de novo. Meu pai ficou dois meses nos porões daquele navio. Para a Comissão Nacional da Verdade, um centro de tortura.
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