Folha de S. Paulo


Leitores comentam o maior escândalo do futebol, que levou Marin à cadeia

Diante dos recentes acontecimentos policiais na Suíça ("Maior escândalo da história do futebol leva oito cartolas à cadeia), qual será a reação de Walter Feldman, defensor de Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero? Como fiel escudeiro dessa corja, tentará investir novamente contra Juca Kfouri, jornalista reconhecido pela sua luta contra a corrupção que campeia no futebol brasileiro?

WILSON HADDAD (São Paulo, SP)

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Nelson Almeida/AFP
Eugenio Figueredo, vice da Fifa, e José Maria Marin, ex-presidente da CBF, que foram detidos na Suíça
Eugenio Figueredo, vice da Fifa, e José Maria Marin, ex-presidente da CBF, que foram detidos na Suíça

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Os principais patrocinadores da Fifa irão rever as parcerias. Sem dinheiro, não há como um esquema absolutamente corrupto e imoral se sustentar. É mais do que hora de os patrocinadores da CBF também se manifestarem. O esquema de sustentação dos dirigentes é uma cópia do modelo Fifa, criado por João Havelange –feto da ditadura brasileira. Compra-se o apoio dos dirigentes das federações estaduais e, dessa maneira, eles perpetuam-se no poder, com o dinheiro que a CBF recebe de seus patrocinadores.

IVO HERZOG, diretor do Instituto Vladimir Herzog (São Paulo, SP)

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O que surpreende não são as falcatruas dos membros da Fifa, e sim o fato de jamais terem sido investigados e punidos no Brasil esses que, por anos a fio, se refestelaram no futebol brasileiro.

INES VIEIRA LOPES (Campinas, SP)

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Verdadeira aula de jornalismo a edição de 28/5 da Folha, sobre a corrupção no futebol nacional e internacional. Parabéns.

LUIZ ERNESTO MACHADO KAWALL (São Paulo, SP)

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Mesmo sabendo da corrupção, é pouco provável que o fã de futebol se rebele contra esse sistema ou tome atitude mais crítica em relação ao que ocorre. Mesmo desconfiando de que tudo pode ser manipulado, inclusive os resultados, o torcedor assume uma atitude passiva, para não entrar em confronto com o que lhe faz bem. E essa atitude de "fechar os olhos" para o que não desejamos ver se estende não apenas ao futebol, mas a inúmeras realidades, como a política, a religião, ou os relacionamentos pessoais.

JOÃO VICTOR ESCOVAR, seminarista (São Carlos, SP)

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