Eduardo Cunha está realmente extrapolando em suas atitudes como presidente da Câmara. É injustificável o desrespeito ao trabalho e ao relatório da comissão sobre a reforma política (Cunha submeterá distritão e doações privadas ao plenário). Por outro lado, se ele manda, é porque existe uma maioria que, submissa (ou por interesses inconfessáveis), obedece bovinamente.
MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)
| Ed Ferreira/Folhapress | ||
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| O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante reunião de líderes para tratar da reforma política |
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A "reforma política" liderada pela batuta do deputado Eduardo Cunha e seus pares poderá levar a ainda capenga democracia brasileira ao retrocesso.
RICARDO PEDREIRA DESIO, professor aposentado e artista plástico (São Paulo, SP)
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Muito mais importante que a reforma política seria a reforma dos políticos. Antes de se candidatar, o cidadão deveria cumprir uma série de requisitos, ser aprovado em testes e entrevistas, exatamente como ocorre em todas as outras profissões. O governo brasileiro está refém da incompetência e da corrupção. Não se identifica uma liderança que coloque a nação acima de interesses político-partidários, não se vê um exemplo de boa-fé e isso precisa mudar.
MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)
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A reforma política que será votada pela Câmara do jeito que Eduardo Cunha "queria" como escreveu Bernardo Mello Franco depois de desconsiderar três meses de estudo mostra o autoritarismo e arrogância desse parlamentar que faz do parlamento sua casa e jamais escuta seus pares, muito menos as ruas. Não sei até onde vai o poder do presidente da câmara dos deputados ou o governo Dilma Rousseff tão dependente do PMDB aceita um deputado federal se intrometendo em todas as instâncias de poder em Brasília. Parece cada vez mais que o deputado fluminense é o primeiro-ministro e a presidente da república em viagem ao exterior é apenas uma figura para essas ocasiões.
ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)
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