Em Desejo e necessidade ("Ilustrada", 21/5), o psicanalista Contardo Calligaris toca num ponto crucial da problemática social no Brasil, quando se refere à terceira origem da criminalidade, o sentimento de exclusão. "Se acho que não faço parte da sociedade em que vivo, não teria por que respeitar suas normas e leis." É importante para reflexão.
FERNANDO CAMPANELLA (Pouso Alegre, MG)
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Quantas pessoas ainda terão que morrer esfaqueadas nas ruas para que os parlamentares, criadores das leis, entendam que precisam mudar a legislação? Antigamente, as facas e os canivetes eram considerados armas "brancas", ninguém poderia portá-los nas ruas. Agora, a polícia não pode impedir marginais de sair com essas armas. Se os congressistas se omitem, talvez por terem à sua disposição seguranças pagos por nós, caberá à sociedade buscar, de alguma forma essa solução.
ODILÉA MIGNON (Rio de Janeiro, RJ)
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Em atenção ao leitor Munir Cury (Painel do Leitor, 20/5), a Fundação Casa esclarece que os relatórios enviados ao Judiciário são elaborados de acordo com as determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente, do qual o missivista foi redator. Os referidos relatórios, como deveria saber o autor, são elaborados por psicólogos, assistentes sociais e demais profissionais devidamente habilitados e concursados para esse fim. Nenhum deles está na fundação por indicação política, mas por merecimento profissional. Essas equipes elaboram e enviam trimestralmente os relatórios do plano individual de atendimento do jovem para análise do Judiciário, que decide não sem antes ouvir o Ministério Público e a Defensoria.
DENILSON ARAUJO, coordenador de comunicação da Fundação Casa (São Paulo, SP)
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