Janio de Freitas está mais nervoso do que eu pensava com o assunto (O bom negócio). Dispor de um espaço em jornal tão conceituado parece ter dado a ele o monopólio da razão. Mas, vamos lá. Ele diz que sou bom de insulto. Mas tenho muito a aprender com o mestre, que me chamou de ignorante, facistoide e péssimo de raciocínio. Sei que o jornalista é ótimo de raciocínio, mas a necessidade de defender suas cores parece tê-lo cegado. Em nenhum momento escrevi que a delação premiada por si só, sem provas, seria suficiente para qualquer condenação. Assim como Janio cobra dos tucanos coerência, eu o fiz ao jornalista, que usou medida diferente ao tratar da delação ao governo FHC. Isso é uma incongruência e, lamento, infantil.
Sou a favor de produção de provas incontestes para a condenação de qualquer pessoa. Seja ela de que partido for. E por isso não discordo (ou seria insulto?) do juiz Trott.
EDUARDO DA ROSA BORGES (Piracicaba, SP)
| Rodolfo Buhrer/Reuters | ||
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| O doleiro Alberto Youssef em depoimento da Operação Lava Jato |
Causou-me espanto e surpresa a coluna de Janio de Freitas. Afirmar que o leitor Eduardo da Rosa Borges (Painel do Leitor) tem posições "fascistoides" apenas por discordar dos argumentos do colunista é preocupante. Sendo assim, nós, leitores que nos manifestamos neste espaço, temos que pensar o que vamos escrever, pois poderemos ser tachados de direitistas e similares.
SERGIO DE ALMENDRA CAVALCANTI, procurador federal (Rio de Janeiro, RJ)
O que queremos é combater a corrupção, sem olhar sigla partidária. Ninguém aguenta mais ver a "defesa" do PT ante os bilhões roubados na Petrobras limitar-se a apontar um ou outro ato indigno de filiados do PSDB, como se isso absolvesse todos. Não absolve nem atenua a vergonha que insulta diariamente a nação. Que os culpados sejam condenados.
JOSÉ DALAI ROCHA (Belo Horizonte, MG)
A leitura de "O Bom Negócio" de Jânio de Freitas só confirma o patriotismo e a honestidade deste brilhante colunista, que a Folha deve se orgulhar de ter em suas páginas. Obviamente, os vendilhões da pátria, que a entregam por um prato de lentilhas, não gostam dele.
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)
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