Servidores públicos do Estado do Paraná devem entrar em greve geral em solidariedade aos professores brutalmente atacados. Na pauta, como condição inegociável, a imediata exoneração de Fernando Francischini, secretário de Segurança. Ações criminais e contra o Estado devem ser ajuizadas. Espera-se providências enérgicas do Ministério Público e da OAB. Aguarda-se intervenção no Legislativo estadual e a renúncia do governador Beto Richa. Nada menos do que isso.
Julio César Caldas Alvim de Oliveira, diretor cinematográfico (Curitiba, PR)
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Ao ler o comentário de Geraldo Magela (Painel do Leitor, 1º/5), parece-me que só os movimentos recentes dos alguns herdeiros da Marcha da Família com Deus pela Liberdade contra o governo Dilma são legítimos. Ao que tudo indica, o muro de muitos direitistas tacanhos, adeptos da generalização, ainda não caiu.
Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)
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O governo Dilma está fazendo o mesmíssimo ajuste fiscal que Beto Richa faz no Paraná. Mas por que não vimos manifestantes em frente ao Palácio do Planalto?
MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)
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O leitor Jalson de Araújo Abreu (Painel do Leitor, 2/5) se equivoca quando trata da greve dos professores em São Paulo. Aqui há total respeito pelos professores e diálogo permanente. No entanto, não é possível ignorar quando depredam e tentam invadir a Secretaria de Educação, patrimônio de todos os paulistas. Não é mera casualidade o fato dos sindicatos ligados à CUT, cujos dirigentes são inclusive filiados ao PT, promoverem greve em Estados governados pela oposição no momento em que o governo Dilma se dissolve em escândalos de corrupção e nas mentiras contadas no período eleitoral. Com certeza não há coincidência nisso.
Vanessa Silva Pinto, assessora de imprensa do diretório estadual do PSDB-SP (São Paulo, SP)
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Depois da violência da polícia do Paraná, é de se perguntar: o PSDB tem dificuldade com manifestações? Só para lembrar FHC mandou o Exército invadir refinarias. Ação policial ordenada por Almir Gabriel, no Pará, resultou na morte 19 sem-terra. Mario Covas usou a polícia contra professores em 2000. Geraldo Alckmin está cansado de mandar bater em manifestantes. É preciso que a Justiça aja contra tucanos travestidos de democratas.
Clóvis Deitos (Campinas, SP)
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