Folha de S. Paulo


"Na Indonésia, cumpre-se a lei", diz leitor sobre execução de brasileiro

Veri Sanovri/Xinhua
(150429) -- YAKARTA, abril 29, 2015 (Xinhua) -- Angelita Muxfedlt (d), una prima del convicto condenado a muerte y ejecutado brasileño, Rodrigo Gularte, observa el cuerpo de Gularte dentro de un féretro en la morgue del Hospital St. Carolus, en Yakarta, Indonesia, el 29 de abril de 2015. La ejecución de ocho personas declaradas culpables de tráfico de drogas y asesinato se llevó a cabo a las 00:25 del miércoles hora del oeste de Indonesia (17:25 GMT), informó la red nacional de televisión. (Xinhua/Veri Sanovri) (jg) (sp)
Angelita Muxfeldt, prima e Rodrigo Gularte, vela seu corpo na capela do hospital St. Carolus, em Jacarta

Sou radicalmente contra a pena de morte. Não obstante, chama a atenção o fato de dois filhos da classe média brasileira serem condenados por tráfico de drogas (Indonésia fuzila 2º brasileiro por tráfico, "Cotidiano", 29/4). Aqui, no Brasil, gozam de quase impunidade por crime semelhante, pois geralmente se livram das penas por meio de pais ou amigos que usam de suas influências e que podem pagar advogados caros. Desta vez, não teve jeito ou jeitinho.

JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

*

Após 11 anos preso, Rodrigo Gularte foi executado. Na Indonésia, cumpre-se a lei e, embora o Brasil tenha feito o que estava ao seu alcance, há de se respeitar a soberania do país. Não importa se a lei é boa ou má, justa ou injusta, piedosa ou cruel. Importa que seja eficaz. Onde será mais eficaz? No país da impunidade, onde tudo é permitido, ou no dos "cruéis" indonésios?

DANIEL WILLIAM DA SILVA SANTOS (Americana, SP)

*

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br


Endereço da página:

Links no texto: