Folha de S. Paulo


Presidente do sindicato dos professores critica editorial

O editorial Mestres indisciplinados ("Opinião", 25/4) não é correto com a Apeosp e a greve dos professores estaduais. Embora reconheça que nossos salários são ruins e que precisamos ser valorizados, utiliza falsos dados fornecidos pela Secretaria da Educação, deixando de cumprir o compromisso de publicar as informações salariais corretas enviadas pela Apeoesp. O jornal associa aos professores atos violentos que a Apeoesp sempre condenou. Nossas manifestações são pacíficas. Nosso foco é a conquista das reivindicações. O jornal deveria questionar o governador e o secretário da Educação sobre por que não apresentam propostas que possam levar ao fim da greve. Em vez de adotar um lado, o jornal deveria promover um debate entre as partes sobre a questão.

MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA, presidente da Apeoesp (São Paulo, SP)

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Deplorável a atuação de professores em greve na tentativa de invadir a Secretaria de Educação ("Professores devem manter greve após quebra-quebra, "Cotidiano", 24/4). A Apeoesp, entidade da qual pedi minha desfiliação, deveria se preocupar com os alunos sem aula há mais de 40 dias e ter atitudes mais sensatas.

NILZA MARIA MENDES DE JESUS, professora aposentada (Capão Bonito, SP)

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Após ver a foto de professores tentando arrombar a porta de acesso da Secretaria da Educação de São Paulo, seguem as minhas dúvidas: onde está a segurança jurídica para que os direitos da população que paga altos impostos sejam garantidos em confronto com os interesses dos professores? E o projeto de lei que regulamenta o direito de greve do servidor público, que está engavetado há mais de 24 anos no Senado?

EDGARD GOBBI (Campinas, SP)

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