Folha de S. Paulo


Leitores comentam situação da Petrobras após divulgação de balanço

O relatório apresentado pela Petrobras é vulnerável a contestações por estar inconsistente. Há necessidade premente de se aprofundar na conferência do indigitado relatório, para que se traga a público a veracidade. Ademais, para que a Petrobras seja realmente passada a limpo, como propala a presidente Dilma Rousseff (Com o balanço, Petrobras 'vira a página' e 'acerta passo', afirma Dilma, "Mercado", 25/4), é imperioso que o dinheiro desviado seja devolvido integralmente e todos os responsáveis, sem exceção, sejam punidos.

JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA, advogado (Lins, SP)

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Ricardo Moraes/Reuters
Diretoria da Petrobras, em evento que apresentou os resultados de 2014
Diretoria da Petrobras, em evento que apresentou os resultados de 2014

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Então não é propaganda contrária da oposição, não é implicância da elite branca e dos coxinhas. São números "oficiais" falando bem alto e claro de erros e safadezas, má-fé e má-consciência. Só a parte reconhecida da corrupção (R$ 6,2 bilhões) no prejuízo da Petrobras seria o PIB de um hipotético município brasileiro na centésima posição. O ensurdecedor silêncio das hostes lulopetistas é muito conveniente.

BOLÍVAR SILVA (São Paulo, SP)

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Diferentemente do que disse a presidente Dilma, a Petrobras não "vira a página" ao divulgar o balanço e divulgar perdas de R$ 6,2 bilhões. Fará isso quando apontar quem foram seus maus gestores, diretores e conselheiros e conseguir recuperar parte substancial do dinheiro desviado.

PAULO TARSO J SANTOS (São Paulo, SP)

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A presidente Dilma Rousseff dá demonstração que não assumirá os erros de gestão da Petrobras, quando omite em seu discurso a baixa de R$ 44 bilhões nos ativos da empresa, provenientes de negócios equivocados. Será que ela é incapaz ou apenas subestima a inteligência dos brasileiros? O mercado foi bem receptivo às mudanças feitas pelo conselho administrativo na avaliação da situação, mas não significando que não exista um grande buraco a ser coberto por uma política crível, como a revisão da obrigatoriedade de participação nos investimentos e componentes locais, como, também, um realismo tarifário.

JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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Os empresários, responsáveis por obras de infraestrutura e milhares de emprego, na cadeia, a maior parte inocente. E os políticos corruptos, que os obrigaram a pagar para poder trabalhar, soltos. Onde há justiça? Senado e Câmara (Calheiros e Cunha) suspeitos e investigados. A quem obedecem? Graças a 1964 fomos a oitava economia do mundo. Decaímos para qual posto em 2015?

MARLI MIRA HOELTGEBAUM (São Paulo, SP)

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