Folha de S. Paulo


Leitores comentam carta de vereador do PSDB sobre impeachment de Dilma

Com muita surpresa e espanto, leio a pérola escrita por Mario Covas Neto sobre o impeachment (Painel do Leitor, 24/4). Princípio milenar, o ônus da prova cabe a quem acusa, não a quem é acusado. Longe de haver herdado geneticamente a inteligência e a sagacidade do pai, conseguiu, numa canetada, inverter um princípio pétreo do direito romano.

LUIZ CARLOS GUIMARÃES BRONDI (Araraquara, SP)

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Faço minhas as palavras do vereador Mario Covas Neto. Só gostaria de estender seus argumentos aos governos do PSDB no Estado de São Paulo, incluindo o de seu pai, que têm dado semelhante motivo para investigações.

FRANCISCO BOCCA (Curitiba, PR)

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O vereador Mario Covas Neto, por isonomia com a ideia que defende, deveria também pedir impeachment do governador do Estado de São Paulo. Existem evidências que malfeitos e corrupção no caso do metrô e da CPTM começaram durante o mandato de Mario Covas (em que votei) e prosperaram nos governos seguintes, dois deles de Alckmin.

ALFREDO STERNHEIM, jornalista e cineasta (São Paulo, SP)

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Mário Covas Neto diz que cabe à presidente Dilma provar sua inocência. Seu pai deve ter se revirado no caixão. Se um maior, de nível educacional elevado, pode falar tal aberração, por que um menor, analfabeto, não pode se achar no direito de assaltar, estuprar e matar?

ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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