Sobre o artigo "Brasil 2040" ("Ciência", 19/4), de Marcelo Leite, afirmamos: nenhum estudo foi "jogado no lixo". Não se "truncou" pesquisa alguma. As simulações e estudos do Brasil 2040 seguem o cronograma original; a menção a aumento de temperaturas entre 3° C e 6° C em 30 anos, ou redução "de até 30%, quiçá 60%" na vazão de rios não se baseia em simulações ou cenários da SAE; exoneração de secretários e diretores são normais quando há troca de ministros; em nenhum momento o autor procurou a SAE para checar as informações, quase todas errôneas, contidas em seu artigo.
ALBERTO CARLOS LOURENÇO, subsecretário de Desenvolvimento Sustentável da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) (Brasília, DF)
*
RESPOSTA DO COLUNISTA MARCELO LEITE - O tempo dirá se o estudo "Brasil 2040" foi ou não desperdiçado; demitir seus principais responsáveis é maneira segura de truncá-lo. Os dados de temperatura (lâmina 31) e vazão em hidrelétricas (21 e 24) são da apresentação "Análise da Mudança Climática no Setor Elétrico", da SAE, mas houve um erro. Leia seção Erramos.
*
PARTICIPAÇÃO
Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br