Folha de S. Paulo


Leitores criticam aprovação do aumento para fundo partidário

Foi muita irresponsabilidade, num momento de crise, o reajuste do fundo partidário. Por coincidência, aconteceu justo quando minguou a "substancial fonte" oriunda da Petrobras devido à Operação Lava Jato.

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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Se a presidente Dilma fosse uma estadista e pensasse no país, ela vetaria esse absurdo aumento e deixaria o fundo partidário zerado. Partidos e sindicatos deveriam ser como igrejas, financiados diretamente pelos seus membros, não com impostos.

RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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Editoria de arte/Folhapress
Fundo partidário
Fundo partidário

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É para se indignar a aprovação da presidente Dilma para o aumento de verba de fundo partidário.O aumento em quase R$ 600 milhões afronta os cidadãos, no momento em que ações do governo, para correção de seus próprios erros, desemprega e diminui a renda dos trabalhadores. Diligências e delações premiadas na Lava Jato comprovam montantes exorbitantes desviados pelo PT em propinas revertidas a campanhas políticas. Mesmo assim, precisam de mais, querem mais. Um saco sem fundo. Este é o partido que a peça publicitária diz que está ao nosso lado. Imagine se estivesse contra nós.

SERGIO HOLL LARA (Indaiatuba, SP)

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A presidente Dilma sancionou o Orçamento sem vetar a proposta parlamentar de triplicar os recursos destinados ao fundo partidário. Deputados e Senadores, preocupados com a possível perda do dinheiro provindo das grandes empresas, após a devassa feita pela Operação Lava Jato, já encontraram outra fonte de recursos, metendo a mão diretamente no dinheiro de nossos impostos.

Ao mesmo tempo em que o governo apela pelo ajuste fiscal, vai aumentando as despesas públicas. Em lugar de diminuir ministérios, secretarias, cargos de confiança, partidos, burocracia, continua agraciando a classe política, a grande responsável pelas nossas desgraças, especialmente a injustiça social. E isso porque, conforme as instituições que nos regem atualmente, o Executivo não pode sobreviver sem o apoio do Legislativo. Infelizmente, até agora, os gritos do povo clamando por mudanças não conseguiram vencer o egoísmo dos homens que nos governam ou dizem nos representar.

SALVATORE D' ONOFRIO, professor titular pela Unesp (São José do Rio Preto, SP)

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