Folha de S. Paulo


Prisão de tesoureiro do PT é mais um tento do juiz Sérgio Moro, diz leitor

Paulo Lisboa/Folhapress
CURITIBA, PR, BRASIL, 15-04-2015, 15h30: João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, chega ao IML para realização de corpo delito em Curiiba na tarde desta quarta-feira (15).( Foto: Paulo Lisboa/Folhapres, EXCLUSIVA)
João Vaccari, tesoureiro do PT, chega ao IML para fazer corpo de delito em Curitiba na quarta-feira (15)

Em mais uma fase da Operação Lava Jato, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi preso em São Paulo pela Polícia Federal. É mais um tento do juiz Sergio Moro.

EDGARD GOBB (Campinas, SP)

*

É surreal e aviltante que, outra vez, um tesoureiro do Partido dos Trabalhadores esteja atrás das grades por corrupção. Uma desonra à boa política, aos militantes e aos brasileiros que acreditaram no partido e deram de cara com o governo mais desonesto e incompetente da história recente. Mais que tudo, o PT desonra os trabalhadores do país.

RODRIGO F. SACONATO (Catanduva, SP)

*

O senador Aécio Neves defende a ida da CPI a Londres para ouvir o ex-diretor da empresa holandesa que "acusou o governo Dilma de engavetar denúncias contra a Petrobras" (Painel, 15/4). Aécio deveria criar no Senado a CPI do Carf para investigar, sem gasto de diárias em dólar à nossa custa, grandes financiadores de campanha.

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

*

Muito a contra gosto tenho que concordar com a propaganda eleitoral do PT, onde afirmam que nunca antes na história desse país, se investigou e prendeu tantos corruptos como nos governos Lula e Dilma. José Dirceu, Delúbio Soares, Genoino, João Paulo Cunha, Silvinho Pereira e agora João Vaccari Neto, tesoureiro em exercício do partido, que o digam.

ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

*

João Vaccari Neto pode seguir os passos de José Dirceu. Com sua habilidade pode prestar consultorias financeiras de dentro da cadeia para o PT e partidos aliados.

CARLOS GASPAR comerciante (São Paulo, SP)

*

A lógica dos acontecimentos e dos fatos na Operação Lava Jato era de que a prisão do João Vaccari era questão de tempo. O PT, em vez de afastar o tesoureiro no momento em que o nome dele estava sendo citado constantemente nas delações, deu uma de Tomé e quis ver para crer. Talvez esqueceram da música predileta da esquerda nacional em que o cantor Geraldo Vandré citava " que esperar não é saber, quem sabe faz a hora e não espera acontecer". Agora a Inês é morta e essa prisão desgasta violentamente o partido e poderá abalar em cheio na campanha de Dilma Roussef de 2014. Se o tesoureiro preso resolver falar pode haver prantos e ranger de dentes.

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br


Endereço da página:

Links no texto: