Folha de S. Paulo


Leitores debatem hipótese de impeachment da presidente

Parabenizo Bernardo Mello Franco pelo artigo "Devagar com o andor". Claro e sucinto. O povo quer saber por que a feira ficou tão cara e por que o preço da luz subiu uma barbaridade, por que não tem saúde, educação ou segurança, apesar de pagar tantos impostos. Não necessito de "orquestração golpista" para bater panelas e vaiar este desgoverno, que, mais uma vez, quer morder a classe média. Também não acho que seja a hora de pedir o impeachment. Mas não vejo a hora de chegar dia 15.

HELENA DE ALMEIDA PRADO BASTOS (São Paulo, SP)

Jorge Araújo/Folhapress
Expositores e trabalhadores do Salão Internacional da Construção vaiam Dilma Rousseff na chegada da presidente ao evento, em São Paulo.
Expositores e trabalhadores do Salão Internacional da Construção vaiam Dilma Rousseff na chegada da presidente ao evento, em São Paulo.

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Jamais pensei que o "sociólogo" FHC fosse reacender o discurso e o golpismo udenista. Triste epílogo para um doutor da deseducação cujo intelecto foi assassinado pela vaidade.

JULIO CÉSAR CALDAS ALVIM DE OLIVEIRA (Florianópolis, SC)

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Pela primeira vez tenho que concordar com Dilma, quando ela diz que"há que caracterizar razões para o impeachment". E concordo também com o senador Aloysio Nunes, pois, particularmente, desejo que Dilma fique até o fim do mandato, ainda que isso custe muito caro para nós, brasileiros, e para ela também. Depois, será outra a história.

THEREZINHA KROISS FERIGATO (Jundiaí, SP)

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Muito embora os autores de "Leviatã agonizante" tenham tentado zelar pela cartilha liberal, restou patente o apelo pelo desprezo partidário —taxativamente o PT— como argumento. A ideia de diminuir os poderes do Estado talvez soe mal para o atual contexto de crise política. Não seria melhor fortalecer e aperfeiçoar as instituições? Parece que é melhor um Estado menos poderoso do que o PT seguir governando. O bom e velho "tudo ou nada". Se o Estado mínimo fosse solução, a nação de Milton Friedman não teria (re)elegido Obama. Almejar Estado mínimo parece uma forma elegante de dizer "#ForaPT''.

MURILO GÊNOVA (São Paulo, SP)

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Kim Kataguiri, candidato a fundamentalista do mercado, diz que seus professores desconheciam Milton Friedman. É mais provável que o desprezassem, como um profeta da desigualdade e da violência. Esse menino precisa ler "A Doutrina do Choque", de Naomi Klein, para notar que tais teorias só puderam ser aplicadas após golpes genocidas como o de Pinochet, ou tsunamis, como no Sri Lanka, com resultados desastrosos.

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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Patética é a posição de Maria José Mesquita, chamando de radical fundamentalista quem discorda do ensino ideológico praticado nas universidades públicas. Estivesse alinhado com seu esquerdismo, sua carta seria cheia de rapapés.

PAULO BOCCATO (Taquaritinga, SP)

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No reinício das atividades do STF, seu presidente, o ministro Lewandowski, comprometeu-se a priorizar as ações de maior impacto social. Não é o que estamos vendo, pois ações como as referentes aos planos econômicos e à "desaposentação", em julgamento já há algum tempo, simplesmente desapareceram das pautas do STF, para gáudio do Executivo. São tantos os pedidos de vista, e tão longos, que provavelmente teremos que aguardar toda a tropa do petrolão passar para só depois, talvez, os ministros encontrarem espaço para atender as reais necessidades da sociedade.

VALTER R. L. M. D'ANGELO (Arujá, SP)

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O bravo senador Aloysio Nunes Ferreira tem toda a razão, expressa em termos um tanto violentos, ao reconhecer que Dilma não precisa ser tirada por impeachment. Ela está se acabando por si mesma. Hoje não passa de uma sombra, sem credibilidade, sem autoridade e sem apoio para governar. O cenário ideal seria a saída espontânea de Dilma e sua sucessão pelo vice, Michel Temer. Não tenho nenhuma simpatia especial por este peemedebista, mas é forçoso reconhecer suas qualidades de livre trânsito no mundo político. Em poucas palavras, dadas as circunstâncias, Temer se apresenta como o conciliador e o mediador credenciado para garantir a governabilidade que está faltando.

GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

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Sr. Aloysio Nunes, sua fala é de alguém civilizado, de um democrata, de um crítico das "guerrilhas" vermelhas? O senhor nos enoja com seu ódio branco...

SÉRGIO EDUARDO MAURER (Taubaté, SP)

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