Folha de S. Paulo


Renan subordinou agenda do governo a interesse pessoal, diz leitor

Ministro da Justiça de FHC; lulista de carteirinha, quando lhe foi conveniente; aliado do Planalto (que o apoiou na eleição para a presidência do Senado) até ontem e, hoje, herói da oposição ("Renan, o sobrevivente" ). Este é o senador Renan Calheiros que, infelizmente, tem o mesmo comportamento de boa parte de nossos políticos.

AMAURI ALVARES (Marília, SP)

Alan Marques-03.mar.2015/Folhapress
Aécio Neves (PSDB-MG) cumprimenta Renan Calheiros (PMDB-AL)
Aécio Neves (PSDB-MG) cumprimenta Renan Calheiros (PMDB-AL)

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O impagável senador Renan Calheiros, ao devolver a MP, indica com clareza que não tem problema em subordinar a agenda do governo (e, teoricamente, da nação) ao seu interesse pessoal.

CLARILTON RIBAS, professor da UFSC (Florianópolis, SC)

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Outro dia, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, numa canetada concedeu-se um auto-aumento, extensivo a seus 512 colegas. Ontem, o presidente do senado Renan Calheiros, em outra canetada, impediu que fosse feito um ajuste fiscal, proposto pelo ministro da Fazenda, necessário para reequilibrar as contas do governo. Se tudo pode ser resolvido na canetada de dois homens, para que 513 deputados e 60 senadores?

JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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É bom perceber que os protestos fizeram o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, recuar na sua proposta de bolsa-esposa, além disso, fez com que ele reagisse de forma bastante sensata à sua citação na Operação Lava Jato. Mas há duas questões que me afligem. Uma é que o governo consiga dizer que tem um articulador político. Este deve ser bem sutil, quase invisível. A outra é que, entre os que querem o impeachment de Dilma, há quem imagine que só Dilma é que comanda o país. Os presidentes da Câmara e do Senado acabam de mostrar que não é bem assim.

ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

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