Folha de S. Paulo


Leitores comentam investigações da Operação Lava Jato

Agora que existem comprovantes de pagamentos que ligam os envolvidos na Lava Jato ao tesoureiro do PT, Vaccari Neto, será que ele vai usar a tática do "eu não sabia"? Há muito para se investigar nesse megaescândalo de corrupção, que envolve, mais uma vez, a alta cúpula do PT.

RODOLPHO BARBOSA (São Paulo, SP)

Carlos Villalba Racines - 5.fev.2015/Efe
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, deixa a sede da Polícia Federal em São Paulo após prestar depoimento
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, deixa a sede da Polícia Federal em São Paulo após prestar depoimento

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Na Operação Lava Jato, o político que não tiver recebido algum para sua campanha que atire a primeira pedra. O financiamento de campanha deveria ser feito apenas por um fundo público, sem doações de empresas.

VILMA AMARO (Ribeirão Pires, SP)

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É agora que vamos ver se o ministro Teori está do lado dos brasileiros ou se é agradecido ao PT ("Janot descarta investigação de menções a Dilma e Aécio").

GERALDO SIFFERT JUNIOR, médico (Rio de Janeiro, RJ)

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A julgar pelo estilo de julgar do Ministro Teori Zavaski, que segue rigorosamente os precedentes jurisprudenciais do STF, os políticos ansiosos pela revelação dos nomes que se encontram na lista de investigáveis oferecida pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, ficarão frustrados. Motivo: não pode o juiz revelar nomes de investigados, em inquéritos não concluídos, em favor de suas próprias honras. Assim decidiu o Plenário do STF na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4414/AL. Porém, todos devem saber se estão acusados, para defender-se. Logo, os que se consideram inocentes podem requerer o esclarecimento e dormir o sono dos justos; ou amargar a força de um bólido arremessado como um bumerangue.

AMADEU R. GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

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Exatamente no momento em que o procurador-geral da República, que conhece todas as provas e indícios criminais existentes nos procedimentos da Operação Lava Jato, recomendou ao Supremo Tribunal Federal que não seja aberta investigação sobre a presidente Dilma Rousseff, Sergio Ferraz propugna, embora sem conhecer os autos, pelo impeachment da governante. Atitude como esta demonstra, claramente, que ele não votou em Dilma Rousseff, nem gosta dela. Por isso, independentemente de provas baseadas apenas no que ele denomina arbitrariamente de omissão, ela deve ser declarada impedida para exercer a presidência da República. Ora, se isso não for golpismo, embora puramente intelectual, o Direito Constitucional tem de ser reescrito, à luz da legalidade e do bom senso democrático.

TALES CASTELO BRANCO (São Paulo, SP)

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