O sr. Bresser-Pereira retornou ao ultrapassado discurso de burguesia contra trabalhadores, alimentando esse "ódio" ao citar o mantra "pobres contra ricos". Não se pode generalizar, dizer que toda a classe economicamente mais elevada deseja mal aos pobres e é contrária ao Bolsa Família e às demais políticas sociais. A rejeição ao governo se deve aos equívocos do PT nos âmbitos econômico, político e ético.
VICTOR HARGRAVE ALVES DA SILVA (Campinas, SP)
| Adriano Vizoni/Folhapress | ||
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| O economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira |
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Raramente concordo com o articulista Vladimir Safatle, porém não posso deixar de aplaudi-lo pelo excelente "Fritz Lang e o impeachment" ("Opinião", 3/3).
CARLOS ALBERTO BELLOZI (Belo Horizonte, MG)
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"M, o Vampiro de Dusseldorf", de Fritz Lang, é a melhor metáfora que vi para mostrar a "nossa corte política de corruptos". Foi muito inteligente, brilhante.
MARIZA BACCI ZAGO (Atibaia, SP)
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A política, que deveria ser a voz da ponderação, meio de elevado peso altruístico, tornou-se um mercado financeiro, fonte de enriquecimento ilícito e troca de favores. Sem princípios éticos, nada acrescentará ao país, enquanto não houver redução de quadros, salários modestos e ausência de privilégios no Congresso Nacional.
RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)
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O artigo de João Santana deixa claro como o governo trata a classe produtora, que paga impostos abusivos e que mantém os programas sociais e os privilégios dos detentores dos podres poderes da República.
JAIME BERTOLACCINI COSTA (Vargem Grande do Sul, SP)
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Leio estarrecido o desabafo de João Santana, presidente da Constran. Não importa que se trate de empreiteira, nome amaldilçoado hoje em dia. Mas demonstra a falta de responsabilidade com que o governo federal trata os contratos. Se faz isso com uma grande empresa, imaginem com os pobres mortais como nós?
EDSON SANT'ANNA (São Paulo, SP)
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Concordo plenamente com a análise de Natuza Nery, mas não com sua conclusão. Coragem seria permanecer fiel às suas crenças e até mesmo renunciar ao mandato no caso de julgar que não estão dadas as condições para implementar seu programa de governo (na verdade, promessas de campanha). Permanecer no cargo a reboque de outras forças caracteriza fraqueza e oportunismo para se agarrar ao poder a qualquer custo.
HERIOVALDO RAMOS DA SILVA (Santo André, SP)
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O leitor Leandro Veiga Dainesi fala de intolerância dos críticos ao PT contra pobres e nordestinos, mas não conheço nenhum que seja contra pobres ou nordestinos. Somos contra uma política econômica desastrada que destruiu a estabilidade da economia, que levamos décadas para construir através de muitos erros e acertos de diversos governos. Somente podemos erradicar a pobreza se tivermos um país rico onde empresários possam prosperar gerando emprego e riqueza sem medo de intervenções casuísticas, com respeito as mais óbvias regras da economia e sem falsos protecionismos.
MÁRIO CORRÊA DA FONSECA FILHO, engenheiro (São Paulo, SP)
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Os leitores ofendidos com a presença de determinados colunistas na Folha parecem não entender que, como um jornal imparcial que de fato é, ela abre espaço para colaboradores de diferentes tendências e ideologias, e não necessariamente concorda com a opinião dos mesmos.
RODRIGO BLAS (São Paulo, SP)
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Se a coisa já não estava boa para D. Dilma, a recusa do presidente do Senado em acatar a medida provisória que aumenta a carga tributária das empresas entornou o caldo de vez e terá dois efeitos: esvazia mais ainda o mandato da Presidente e vai sair mais caro do que o previsto. O balcão de negócios no Congresso está aberto. Já vimos isso antes e nunca saiu barato.
CLAUDIO JUCHEM (São Paulo, SP)
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