Gostaria muito que a Folha explicasse claramente o porquê deste arrocho fiscal. Sabemos que o arrocho sobra para o povo e a classe média. E há um grupo seleto que ganha horrores. O interessante é que se falou em taxar o ""andar de cima". Imagino a estrondosa gritaria do cartel da grande mídia contra essa taxação.
| Ueslei Marcelino/Reuters | ||
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| A presidente Dilma e o ministro Joaquim Levy em evento em Brasília |
HÉLIO DE SOUSA REIS (Guarulhos, SP)
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Central empresarial do setor de serviços, a Cebrasse condena os aumentos de impostos. Há muito, empresários pagam a conta da sexta maior carga tributária do mundo e de relações trabalhistas arcaicas –males para a competitividade dos negócios, pondo o país na retaguarda do mercado global. Falemos ainda da absoluta ausência de bens e serviços públicos em contrapartidas ao mercado, aos cidadãos e aos consumidores. Somos favoráveis à imediata redução de gastos com despesas nada relevantes ao Brasil. Ou esse cenário muda, ou afundaremos num abismo que os brasileiros –eleitores, cidadãos, empresários e trabalhadores– não desejam e não tolerarão.
PAULO LOFRETA, presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços Cebrase (São Paulo, SP)
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Perguntas ingênuas em um Brasil espantado: a propina faz parte do cálculo do PIB? Se os benefícios de um ministério (Previdência) são regulados pelo salário-mínimo (Trabalho), por que não adotar também a mesma regra para "subsídios" de parlamentares, com valores constitucionais inalteráveis, corrigidos apenas pela salário mínimo? Se estão na má educação as mazelas da população, por que não equiparar salários de operadores do direito aos dos profissionais da aprendizagem? Se a lei de licitações emperra obras e projetos, mas não coíbe os desvios, não seria o momento para revogá-la ou alterá-la?
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)
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