Folha de S. Paulo


'Sou contra a divulgação do nível dos reservatórios', diz leitor

Sou contra a divulgação do nível dos reservatórios, pois, quando ele aumenta, cria-se a falsa impressão de que tudo já passou, aí as pessoas continuam a gastar sem cuidados. Hoje, com a chuva, ainda estamos no negativo. Os governos municipal, estadual e federal deveriam deixar claro que é uma situação de quase calamidade pública e divulgarem ainda em março planos de contingência; afinal, as chuvas vão parar em abril. Precisamos ver o que cabe a cada um para fazer a diferença nessa hora.

EVANDRO LUIZ DANTAS DE ARAUJO (Itaquaquecetuba, SP)

Apu Gomes - 24.fev.2015/Folhapress
Cantareira opera com 10,8% de sua capacidade; governo descarta rodízio
Cantareira opera com 10,8% de sua capacidade; governo descarta rodízio

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Gostaria de parabenizar a doutora em literatura brasileira Noemi Jaffe acerca das suas colocações no artigo "A semântica da seca". É simplesmente sensacional! Sendo assim, permitam-me reproduzir seu vocativo: "Ei, presidente Dilma, deputados federais, governador Alckmin, prefeito Haddad, vereadores! Ouçam! Nós os elegemos para que vocês batalhem por nós, e não por seus mandatos! Nós é que somos aquele, o outro, a quem vocês devem responsabilidade!" Repito: é simplesmente sensacional! Tomara que os obtusos do poder vejam em sua manifestação o ponto de partida para começarem a ter vergonha na cara e se colocarem a serviço da população. Chega de firulas, de mentiras e de enganações!

JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)

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"A semântica da seca" peca por ignorar o que é um projeto administrativo. "A maior seca em 84 anos" não é um eufemismo. É um fato concreto. Quando uma ponte é projetada, é pesquisado o maior nível de enchente já ocorrida nos últimos 30 anos. A ponte então é construída para se situar com uma margem de segurança acima daquela medida. Se subitamente o rio sofrer a maior enchente já conhecida, ultrapassar muito o nível máximo projetado, atingir a ponte, e ela não cair, é porque o engenheiro que a projetou errou o cálculo. Com a verba com que conta, uma administração deve atender às necessidades imediatas em ordem de prioridades. Gastar parte importante da verba para talvez prevenir para um futuro duvidoso algo que nunca aconteceu seria irresponsabilidade.

MOISÉS SPIGUEL, engenheiro civil (São Paulo, SP)

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