Folha de S. Paulo


Leitor critica escolas que proibiram alunos de escovar os dentes

A notícia sobre a proibição de escovar os dentes para estudantes da escola municipal mostra o despreparo da máquina estatal –prefeitura e Estado– para a falta de água. Em vez de implantar um programa de educação para o uso racional da água, o poder público usa estratagemas antipedagógicos, como o corte de água, que estimula o estoque desenfreado, e a diminuição do uso de água nas escolas, que agrava o desencanto com o governo e a crença de que estamos abandonados. Péssima atitude, que não resultará na educação ambiental da população.

PATRICIA MORAES AUDE (São Paulo, SP)

Jorge Araujo/Folhapress
Represa Billings que está rodeada por construções clandestinas
Represa Billings que está rodeada por construções clandestinas

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Em relação ao comentário da leitora Suely Rezende Penha, a Sabesp lembra que a tecnologia permite a transformação de água poluída em água potável por meio de tratamento. Por essa razão, há quase 60 anos a companhia utiliza água da represa Billings por meio do rio Grande e do Taquacetuba, dois dos seus braços. Do rio Grande são captados 5,5 m³/s e do braço do Taquacetuba (também contribuinte da Billings e cuja água vai para o Guarapiranga) são 2,19 m³/s. Somando-se sistema Rio Grande e Taquacetuba, a água fornecida pela Billings é de 7,69 m³/s, o que dá para atender cerca de 2,3 milhões de pessoas.

CARLOS ALENCAR, assessor de Comunicação da Sabesp (São Paulo, SP)

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