Folha de S. Paulo


Leitores comentam crise de abastecimento de água e energia

Precisamos de um planejamento do Estado a longo prazo, tendo em vista o crescimento da demanda de energia para as próximas décadas. O melhor investimento energético para a região Sudeste é o das usinas nucleares, que, além de não poluentes, podem atender em grande escala. Outras fontes de energia, como a eólica e a solar, podem atender as regiões Norte e Nordeste. Mas gostaríamos de ouvir dos governantes a apresentação desses projetos.

MARCELO YANEZ VARGAS (São Paulo, SP)

Jorge Araujo-28.jan.2015/Folhapress
Imagens aéreas da represa Billings que está rodeada por construções clandestinas; Sabesp planeja o uso intenso do manancial para abastecer São Paulo
Imagens aéreas da represa Billings que está rodeada por construções clandestinas; Sabesp planeja o uso intenso do manancial para abastecer São Paulo

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Essa é a água da represa Billings que o governo estadual quer usar ("Esperança contra crise da água em SP, Billings é caixa-preta de poluição"). Boa parte dessa poluição é impossível de ser tratada, como os metais pesados.

SUELY REZENDE PENHA, professora (Campinas, SP)

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Bem que o então presidente Geisel tinha razão e parecia ter um "bola de cristal". Isto devido à criação, no seu Governo, das usinas nucleares de Angra dos Reis, tão combatidas durante anos. Nessa enorme crise atual, podemos nos imaginar sem elas? Curiosamente não vemos ninguém do governo e setores ligados a energia elétrica mencionarem a necessidade de urgentemente se incrementar a construção de usinas nucleares — preferem citar os raros acidentes, da mesma forma que aviões também caem. Dizem que o Brasil tem enormes recursos hídricos, todavia isso parece que não adianta e o caminho é a energia nuclear, hoje já aceita por boa parte dos próprios ambientalistas. Do sol e do vento não se obtêm energia elétrica suficiente. A França é hoje um dos países europeus mais independentes em matéria de energia elétrica, justamente pelo seu alto numero de usinas nucleares.

HEITOR VIANNA P. FILHO (Araruama, RJ)

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Proponho que todos os imóveis que ficarem sem água ou sem energia obtenham desconto no IPTU proporcional aos dias sem os serviços. Essa medida não susta as demais ações cabíveis por lucros sessantes etc. O governo precisa arcar com os custos do desastre que São Paulo irá enfrentar.

MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)


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