Folha de S. Paulo


Dilma deveria mostrar indignação com escândalo na Petrobras, diz leitor

O senhor José Sergio Gabrielli dá uma verdadeira aula de filologia ao minuciosamente detalhar o significado da palavra "falácia" ("O voto político do ministro José Jorge"). As manobras contábeis mágicas e a distorção da verdade tornam-se a marca registrada da escola lulista.

EVANDRO URSINO DA CRUZ, engenheiro (Rosario, Argentina)

Ricardo Borges-29.jan-2015/Folhapress
Coletiva da Petrobras para detalhar o balanço da empresa
Coletiva da Petrobras para detalhar o balanço da empresa

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Inacreditável a tentativa do senhor Gabrielli em justificar a compra da refinaria de Pasadena. Suas colocações são inaceitáveis tanto quanto a sua permanência na presidência da Petrobras, assim como da sua sucessora. Um bando de incompetentes, corruptos e coniventes com os desmandos ocorridos.

AURO C. OLIVEIRA (Salto Grande, SP)

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Não vejo surpresa nos olhos da presidente Dilma Rousseff em relação aos escândalos na Petrobras. Diante da situação dramática da empresa, é inadmissível que ela não tenha vindo a público demonstrar indignação, provocar demissões, prometer prisões, dizer-se enganada por gente vil. O que seria uma reação natural para qualquer brasileiro comum, torna-se calmaria nas evasivas presidenciais, nas quais sobejam resignação e mistério.

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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O Instituto de Defesa do Direito de Defesa repudia a veiculação do site lavajato.mpf.mp.br. Princípios caros à sociedade civilizada, como direito de defesa e presunção de inocência já vinham sendo achincalhados com o vazamento de informações sigilosas com acusações pendentes de comprovação. Agora, o Ministério Público Federal lança um panfleto onde trata fatos sub judice como verdades absolutas e divulga nomes de acusados como se sua culpa houvesse sido reconhecida definitivamente pela Justiça. Transformar persecução penal em peça publicitária é leviandade incompatível com a história do Ministério Público brasileiro.

AUGUSTO DE ARRUDA BOTELHO, presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (São Paulo, SP)

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Sobre o texto"Fábrica desiste de fazer máscara de Cerveró após ameaça de protesto", pergunto: e o direito à liberdade de expressão? E por que vale para Nestor Cerveró e para Graça Foster não?

ALDO PORTOLANO (SÃO PAULO, SP)

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O Sr. Sérgio Gabrielli tenta justificar simploriamente a compra desastrada de Pasadena, em seu artigo, e diz que o voto do ministro-relator José Jorge tem motivação política. Ora, se assim for, onde estão alguns ministros com tendências politicas e indicados pelo governo PT? Não é essa a regra usada pelos próprios políticos para indicar ministros? Falta explicar o rombo de quase 87 bilhões divulgado pela Petrobrás como perdas nos ativos, assumindo assim esses desmandos que ele defende, não somente por conta da corrupção mas também por Ineficiência em projetos, oscilações de moeda e do preço do petróleo. Aliás com o preço do petróleo caindo, não deveriam cair também os custos de produção da Petrobras e, consequentemente, dos combustíveis? Estamos vendo o contrário.

APARECIDO JOSÉ GOMES DA SILVA (Santana de Parnaíba, SP)

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O maior horror para o PT era o governo FHC privatizar a Petrobrás. Agora, do jeito que as coisas vão, privatizar poderá ser a única salvação da empresa. Outro terror do PT era termos empréstimo com o FMI na era FHC. Mas com a economia estagnada e juros subindo, provavelmente um empréstimo será necessário. Como são as coisas...

RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

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Interessante. Nossa presidente jogou o país num buraco sem fundo; empurrou a economia para o despenhadeiro; manipulou, sem pudor, os indicadores catatônicos atrelados a um desenvolvimento que não se cristaliza; encarcerou as atividades econômicas; decapitou o PIB; fez um samba enredo com as contas públicas. Por doze anos comandou direta ou indiretamente a Petrobras, seja como ministra da Casa Civil, seja como ministra das Minas e Energia, como membro, como presidente do Conselho de Administração ou como presidente da República. Contribuiu, generosamente, para a privatização da empresa pelo PT. O país anda de joelhos, de frente para o passado e de costas voltadas para o futuro. Onde colocou as mãos, destruiu. Antes estarrecida, agora se diz enfurecida. Será que progrediu?

CARLOS ALBERTO BELLOZI (Belo Horizonte, MG)

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