Folha de S. Paulo


Leitor sugere 'Placar do Petrolão' para contabilizar perdas da Petrobras

Se confirmada a baixa contábil no balanço da Petrobras de R$ 88 bilhões ("Petrobras desiste de divulgar perdas com corrupção, e ações recuam 11,2%" ), seu valor patrimonial ficará reduzido a cerca de R$ 40 bilhões. O valor atual de suas ações reflete os problemas –R$ 9 por ação. Confirmada a baixa contábil, seu valor ficará em cerca de um terço do atual, ou seja, R$ 3. E quem pagou R$ 80, como deve estar se sentindo? Isso sem considerar as sanções que a empresa sofrerá no exterior.

IRIA DE SÁ DODDE (Rio de Janeiro, RJ)

Ricardo Borges/Folhapress
Coletiva da Petrobras para detalhar o balanço da empresa
Coletiva da Petrobras para detalhar o balanço da empresa

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As sucessivas denúncias do caso Petrobras e seus valores deixam os leitores sem a noção exata do desperdício. Como isso ainda deve se arrastar, sugiro ao jornal criar um "Placar do Petrolão", atualizando diariamente o valor já denunciado versus o valor com promessa de devolução.

PAULO CARREIRÃO (Florianópolis, SC)

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Por mais que os descrentes não acreditem, o fato é que a corrupção endêmica em nosso país está começando a ser efetivamente combatida. A atuação da Policia Federal, Ministério Público e Judiciário, unidos, estão pouco a pouco lancetando o grande tumor que tanto infelicita a grande maioria honesta e trabalhadora da população brasileira. Espera-se que, tão logo os processados nos grandes escândalos que ganham as manchetes estejam devidamente punidos dentro da lei, tais mazelas voltem aos níveis suportáveis que as grandes nações mais civilizadas do mundo apresentam.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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É impressionante a capacidade de muitos brasileiros de fazer piada com as próprias desgraças e a Folha representou isso com muita precisão. Além da manchete destacando o fim cada vez mais próximo da Petrobras (se nenhuma providencia for tomada), duas fotos são bem significativas desse universo brasileiro da contradição. Na primeira, uma pessoa estocando água, produto cada vez mais difícil de se encontrar. Na segunda, a confecção de uma máscara de Graça Foster para o carnaval que se aproxima. Muitos alegam que Charles de Gaulle não pronunciou a fatídica frase "o Brasil não é um país sério". Seja lá essa frase de quem for, parece a pessoa tinha razão.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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