Apesar dos insistentes pedidos de clemência do Brasil, especialmente da presidente Dilma Rousseff, a Indonésia executou o brasileiro Marco Archer (Brasileiro é executado por fuzilamento na Indonésia).Tinha razão o diplomata israelense ao afirmar recentemente que somos uma diplomacia anã.
DORINATO GOMES DE LIMA (Santos, SP)
Beawiharta/Reuters | ||
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado na Indonésia neste sábado (17/1) |
*
Infelizmente o que lemos e ouvimos é a barbárie. Ainda bem que algumas leis não são deixadas ao alvitre do povo, senão teríamos a pena de morte entre nós e as vítimas seriam as de sempre, os feios, sujos e "malvados".
PAULO SÉRGIO CORDEIROS, advogado (Curitiba, PR)
*
Cada país tem suas punições para aqueles que infringem a lei. Por que estranhamos e até criticamos outros países que punem severamente marginais? Talvez por estarmos acostumados com a impunidade de alguns poderosos, penas leves e leis moles. Bondade demais é anarquia, desordem. É necessário dureza.
CYNTHIA LIBUTTI MACIEL BRABO (Santos, SP)
*
Consternado e indignado eu fico é com a corrupção que assola o país (Dilma 'indigna-se' e convoca embaixador). O brasileiro executado sabia ou deveria saber dos riscos que corria na sua empreitada. Foi julgado e condenado por um governo soberano, cumpridas as leis daquele Estado e a sentença. A presidente deveria se indignar é com a situação da ditadura cubana, em que os direitos humanos não são respeitados.
REINNER CARLOS DE OLIVEIRA, funcionário público (Araçatuba, SP)
*
Gostaria de lembrar a presidente que um policial é assassinado a cada 32 horas no Brasil, que existe "guerra não declarada" entre PMs e chefes do PCC, a maior facção criminosa do país, que existe um verdadeiro "sindicato do crime" que comanda rebeliões, fugas, resgates, assaltos, sequestros, assassinatos e o tráfico de drogas. Em vários Estados, os policiais reclamam de falta de assistência. Se for para ficarmos consternados e indignados, que seja por motivos mais significativos.
ROBERTO TRINDADE (São Paulo, SP)
*
A maioria dos brasileiros reclama da impunidade no país, mas, quando a lei é aplicada a um traficante e ele é condenado à morte, alguns, Dilma inclusa, ficam com pena e pedem clemência.
HELENA KESSEL (Curitiba, PR)
*
PARTICIPAÇÃO
Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br