Folha de S. Paulo


Reaproximação com Cuba será marco do governo Obama, opina leitor

O presidente Obama teve coragem suficiente para pôr fim a uma guerra política que levou enorme sofrimento ao povo cubano, encerrando um longo período de obstrução unilateral –que deverá trazer grande alívio à nação caribenha. Após longos anos de asfixia, surge uma nova perspectiva. O mundo –com raras exceções– aplaude aliviado o encerramento desse amargo período e torce para que as relações avancem no sentido de recuperar o tempo perdido.

INES VIEIRA LOPES, cientista social (Campinas, SP)

*

Reprodução
Raul Castro e Barack Obama anunciam reaproximação diplomática entre Cuba e EUA
Raúl Castro e Barack Obama anunciaram reaproximação entre Cuba e EUA, na última quarta-feira (17)

*

Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, não fazia mais sentido o Tio Sam manter a velha política da Guerra Fria com relação a Cuba. Até então, a ilha servira de catapulta do outrora império soviético para provocar o outro império adversário, os EUA. O presidente Obama, sabidamente, vai deixar esse fato como o marco maior de seu governo, como fizera o também democrata Kennedy, ao romper as relações diplomáticas com Cuba em seu governo.

ANTONIO DIAS MACEDO (São Paulo, SP)

*

Impecável! É o mínimo que se pode dizer da coluna "O significado da indiferença", de Janio de Freitas. Exemplo de concisão da verdade histórica sobre as recentes relações econômicas e políticas entre os EUA e Cuba. Que o texto sirva sempre de referência aos leitores e àqueles que, por desinformação ou desonestidade intelectual, falam e escrevem com parcialidade sobre os fatos que desde 1959 envolveram esses países.

JOSÉ GILSON SOARES (São Paulo, SP)

*

Os EUA têm Liza Minnelli, Philip Roth, Tony Bennett, Twyla Tharp e Glenn Close, entre outros, mas Janio de Freitas prefere mostrar só o lado mau da América, como se os outros países, incluindo o Brasil, não o tivessem.

MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)

*

Com a reaproximação entre EUA e Cuba, demoraram menos do que o esperado os elogios para o porto de Mariel, construído com recursos do BNDES, em Cuba. A então candidata à reeleição tergiversou bastante sobre o tema, mas quem tem noção, ainda que rudimentar, das prioridades brasileiras jamais encontrará plausibilidade nesse "bilionário" gasto lá no distante Caribe.

JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)

*

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br


Endereço da página:

Links no texto: