É grotesco a mídia e o mercado exigirem que o ministro da Fazenda tenha autonomia absoluta para tocar a economia (Analistas duvidam de autonomia de Levy). Ele, por acaso, foi eleito para dirigir o país? Se a presidenta resolveu apaziguar a sanha do mercado, nomeando um nome palatável aos interesses dos rentistas e seus representantes, espera-se que ela continue dando as diretrizes do governo, restringindo ao mínimo o ajuste fiscal.
DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)
| Pedro Ladeira/Folhapress | ||
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| A nova equipe econômica, Alexandre Tombini (Banco Central), Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) |
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Que a postura sólida, transparente e, ao que tudo indica, independente de Joaquim Levy tenha eco (Levy promete aperto nas contas e fim de repasses a bancos públicos). Esperamos que Dilma se lembre de que ela é presidente do país e não a economista que pensa ser. Chega de demagogias e erros primários que nos induziram a acreditar que a culpa da incompetência da presidente e de sua atual "equipe" econômica era da crise de fora, da imprensa pessimista, das elites brancas, entre outros.
LEILA E. LEITÃO (São Paulo, SP)
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Até que enfim um engenheiro para cuidar da economia do país. Chega de economistas. Se a presidente não atrapalhar, esse engenheiro fará um bom trabalho, vai colocar o país nos eixos.
GERALDO UMBERTO CARDANA (Barueri, SP)
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A tensão causada pelas indicações de Joaquim Levy e Kátia Abreu tem sentido, mas Dilma é que foi eleita e, portanto, é quem decide. Ela declarou que sua estratégia continua: inclusão social, emprego, direitos, acesso à educação, estabilidade política e econômica, infraestrutura, modernização do país e elevação de renda. Dentro desses parâmetros é que os ministros vão trabalhar. Se em 2015 e até 2016 houver um aumento mais rigoroso de controle de gastos, isso não representará nenhum desastre.
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)
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