Folha de S. Paulo


Deixe sua homenagem ao humorista mexicano Roberto Bolaños

O humorista mexicano Roberto Bolaños, que ficou conhecido no Brasil pelo personagem Chaves, morreu nesta sexta-feira (28), aos 85 anos. Envie sua mensagem sobre Bolaños para leitor@uol.com.br, informando nome, cidade e Estado.

Divulgação
O comediante mexicano Roberto Gómez Bolaños, no papel de Chaves
O comediante mexicano Roberto Gómez Bolaños, no papel de Chaves

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Foi "sem querer querendo" que você entrou no meu coração e dele nunca sairá! Chaves me ensinou a viver, a amar... Minha infância sem você não seria a mesma. Obrigada por tudo!

MARIANE GERALDINI (Charqueada, SP)

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Chaves era texto escrito que parecia improvisado.

Humor simples, mas não fácil, e que agrada as crianças.

Chaves soube trabalhar com temas como abandono infantil, preconceito e periferia sem chocar seu público e evitando o caricato. Mas, principalmente, fazendo humor.

Roberto Bolaños, criador e intérprete, foi gênio e não recuou ante sua intuição.

Deixa certamente um legado e personagens imortalizados.

ALDO MORAES, músico e escritor (Londrina, PR)

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Chaves, humor simples, sem apelação e sem exageros. Soube fazer como ninguém os nossos dias mais felizes. Viverá para sempre em nossas lembranças e nossos corações.

MAX FONSECA FERNANDES, técnico de informática (São Paulo, SP)

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Posso me lembrar, de quando era uma criança, das inúmeras vezes em que me atrasei para a escola para ficar "atento olhando pra TV", em momentos quase hipnóticos. Anos se passaram sem que me enjoasse do mesmo humor pastelão de sempre, apresentado de uma maneira sempre única.

É difícil de se pensar como um programa de humor tão simples tenha se mantido tão forte sendo transmitido há 40 anos e reprisado há 20. Talvez seja só isso não? Simplicidade. E também o poder de criar personagens tão carismáticos e falas tão marcantes (muitas delas sendo verdadeiras lições de vida) foi tão único que vai demorar para reencontrarmos tamanho talento no mundo.

Obrigado por tudo e descanse em paz, Bolaños!


ADRIANO DENNANNI, (São Paulo, SP)

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Ao mestre do humor "inocente" que divertiu a muitas gerações: sua vida valeu tanto quanto as inúmeras alegrias e sorrisos que provocou. Humor antigo, sempre novo! Esse tinha a vocação de fazer a alegria dos outros! Foi sem querer querendo que quis nos divertir! O artista se vai, mas deixa sua arte, uma marca perene!


RICARDO FERRARA (São Paulo, SP)

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É uma perda lamentável. Cresci assistindo Chaves, e ainda assisto. Apesar de vê-lo debilitado, ainda via um jovem adulto com suas brincadeiras. Quando estou triste, procuro no YouTube ou vasculho em meus DVDs alguns episódios em que posso rir novamente.

Por sua causa, chorei quando fostes embora da vizinhança e sorri quando voltastes. Quando tinha um problema, eu sempre dizia: "Oh! E agora, quem poderá me ajudar?".

Sempre me perguntei o que o Doutor Chapatin levava na bolsa, ainda sonho em ir à Acapulco, consegui entender que coisas materiais não são necessárias para ser feliz, aprendi que pode ser engraçado sem dizer palavrões.

Você disse em um episódio de Chapolin: "Bem, Chapolin Colorado, este conto está acabado", para nós, fãs, nunca está acabado, será eterno. Você "morreu, mas não perdeu a vida".

Queria agradecê-lo pessoalmente, mas agora agradecerei mentalmente o quanto nos fizestes rir e chorar, e chorar de tanto rir. Vá em paz Chespirito, e que Deus o receba não como um Chaves idoso, e sim como Chaves "jovem ainda"!


AMANDA SILVA (Belém, PA)

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Um pedaço da infância de muita gente morreu hoje.

É como se retirassem um pedacinho do nosso passado, um pedaço simples, fácil de entender, que construiu corações.

Que nossos filhos, netos e bisnetos tenham a oportunidade de quem nasceu nos anos 80 e 90 de vivenciar um humor de criança para a criança.

Valeu, Bolaños. Vai com Deus, Chavinho.

BENJAMIM NOENO MARCONDES (Taubaté, SP)

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Hoje o barril da vila ficou vazio, assim como nossos corações com sua morte.

Chaves era a "criança" brasileira, que se contentava com as coisas simples da vida e valoriza as suas amizades.

Ao mestre Bolaños, fica a saudade a referência na infância de muitos jovens e adultos. Obrigado por tudo!

"Prometemos, despedirmos, sem dizer adeus jamais."

IVAN AMBRÓSIO, jornalista (Penápolis, SP)

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Hoje morreu Roberto Gómez Bolaños. Apesar dos defeitos que tinha como homem, e que o tornavam um mortal como qualquer um de nós, ele se imortalizou na figura do "El Chavo".

Com um humor que conseguia surpreendentemente ser bobo e ao mesmo tempo muito inteligente, fez parte da infância de milhões de crianças –eu sou uma delas– e também da vida de milhões de adultos –eu sou um deles–, os quais mantiveram parte da inocência infantil viva dentro de si, quando sorriam revendo algum episódio mesmo que pela enésima vez.

Não foi uma grande perda, pois nada se perdeu. O legado de Roberto, "El Chavo", está em cada um de nós e desconfio sobreviverá por muitas gerações...


CLAYTON MILAN MONACO (Osasco, SP)

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Tenho 29 anos de idade e desde que me entendo por gente sou um admirador do talento do Roberto Bolaños.

As mesmas piadas, os mesmos bordões, que nunca se cansam de nos arrancar altas gargalhadas (no meu caso, são quase três décadas rindo). Tudo isso sem apelar para mulheres ou erotismo.

Lembro de uma entrevista do Bolaños, no qual ele diz que retirou a personagem Pópis da série por um ano porque um fã reclamou que seu filho estava sendo alvo de gozações na escola, por ser fanho como a personagem. Acredito que poucos fariam o que ele fez.

O Roberto nos passou uma lição muito importante, temos que ser felizes, mesmo se tivermos muito pouco, assim como o Chaves.

Espero um dia poder mostrar aos meus filhos a obra produzida por este grande humorista. Poucos podem saber cantar o hino nacional, mas o Brasil inteiro sabe cantar "quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena". Agora que ele preferiu morrer do que perder a vida, quem poderá nos defender?

Bolaños, junte-se ao Seu Madruga, a Bruxa do 71, o Jaiminho Carteiro, Godinez e o Senhor Furtado, que o aguardam na vila do céu!!!

Obrigado por tudo.

DIOGO DE OLIVEIRA CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

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Não contavam com sua astúcia!!!

Este ator mostrou que é possível fazer comédia sem apelar para palavrões e baixarias. Mostrou-me meu super herói favorito, Chapolin Colorado, que mesmo sendo medroso e fraco enfrentava seus medos para poder vencer os inimigos.

Fez rir pessoas de diferentes gerações, como meu pai, eu e meus irmãos. Vá com Deus, #Chespirito!!!

VYTOR HUGO MENDES (São Paulo, SP)

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Não contava com minha astúcia, com seu martelo vermelho e ninguém tem
paciência comigo contando suas histórias....
Nos deu muita alegria... Isso, isso.

PAULO JOSE C. PIRES (Guarulhos, SP)

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Hoje, não choramos sua morte, mas sim celebramos sua vida. Obrigado pela melhor infância que uma criança poderia ter. Obrigado por me ensinar os verdadeiros valores. A simplicidade e alegria dos personagens da vila ficarão eternos em minha mente. Obrigado por sua passagem brilhante por tantas famílias e gerações. Descanse em paz, mestre Chespirito.

PATRICK FERNANDES (São Paulo, SP)

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Chaves se foi. Fechou-se um tempo de alegria que, um dia, ele abriu.

ADEMIR RODRIGUES DE OLIVEIRA JUNIOR (Nanuque, MG)

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Não fui muito fã de Chaves e Chapolin. Claro que assistia, mas o que me chamava a atenção era a forma limpa de fazer comédia, a famosa comédia pastelão, inspirado pelo maior mestre de todas elas...

Charles Chaplin, diferentemente do que vemos hoje em dia com a forma apelativa de tentar arrancar sorrisos dos telespectadores e pela briga de audiência, até hoje faz a alegria das crianças, e também daqueles adultos que desde a primeira exibição no Brasil sorriam e que ainda despejam gargalhadas, com todas as palhaçadas, frases sem nexo destes personagens que serão eternos.

O menino Chaves não morreu, mas Roberto Bolaños terá seu descanso.

"Prometemos despedirmos-nos
Sem dizer adeus jamais
Pois haveremos de nos reunirmos
Muitas, muitas vezes mais!"
Roberto Gómez Bolaños

LOBÃO MARTINS (São Paulo, SP)

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Chaves ficará na memória para sempre, e seus episódios marcaram diversas gerações!

Agradeço a Deus pelo prazer de ter assistido Chaves na infância e também adulto! Eu me diverti muito!

O mundo perdeu um dos maiores humoristas de todos os tempos! Adeus, Bolaños!

THIAGO VASCONCELOS (Salvador, BA)

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É como se alguém próximo da gente tivesse partido.

Não se trata de uma pessoa que morreu. Mas da personificação de um ideal que se foi.

Roberto Bolaños criou um super-herói humanizado e um menino pobre de bom coração. Ele me fez rir com piadas tolas. Piadas que, se ver de novo, rirei de novo.

Acima de tudo, ele criou um mundo imaginário, onde a justiça no fim das contas prevalecia e o bem sempre triunfava.

Propagador de utopias.

LAVOUSIER MACHRY (Querência, MT)

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Roberto é o Shakespeare do humor, e o Chaplin latino-americano. Marcou (pelo menos) uma geração sem fazer apologia ao sexo ou fazer uso de palavrões e influenciou comportamentos de seus personagens nos fãs, com suas inúmeras frases e jargões.

Os episódios, que religiosamente assisto pelo menos dois ou três por dia, já estão decorados em minha mente, mas as piadas e as cenas me fazem rir como se fosse a primeira vez que eu as ouvisse e visse.

Roberto Gómez Bolaños não vai para a eternidade, ele já é eterno e muitos crianças que acabaram de nascer (e outras que um dia irão nascer) saberão seu nome aqui no Brasil.

Um talento estupendo que vai em paz ao encontro de seus amigos e colegas como Dom Ramón (seu Madruga), Angelina Fernández (a Bruxa do 71), Raúl Padilla (Jaiminho, o carteiro) e Horácio Bolaños (Godinez), seu irmão.

Meus sentimentos aos familiares, colegas de trabalho e fãs. Bolaños, hoje nos despedimos, sem dizer adeus jamais, pois haveremos de nos reunirmos muitas e muitas vezes mais.

ERICK HENRIQUE PAYTL VELLOZO (São Paulo, SP)

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Nos filmes do Mestre, seu personagem é o começo, meio e fim da cena. Temos mémória do Carlitos em cena com outras personagens, mas, verdadeiramente, Chaplin não dava espaço cénico às outras, com exceção ao Garoto. Bolaños não. Suas personagens poderiam ser maiores que o próprio Chaves. Havia momentos em que o conflito estava com o Sr. Madruga ou com Kiko. Bolaños soube elaborar uma riqueza, que não permitia apenas o brilho individual. Nisto terá, agora, algumas figurinhas e ideias para apresentar ao Mestre.

GUY SALLA CLEMENTE (São Paulo, SP)

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Quando chego em casa à tarde, final do dia, cansado, meu relaxante é o eterno Chaves, que me relaxa mais que minhas cervejinhas.

Descanse em paz, meu relaxante Roberto Bolaños.

ARCANGELO SFORCIN FILHO (São Paulo, SP)

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Não existem palavras para definir tal estrela, simplesmente eternizado.

ISRAEL SILVA (São Paulo, SP)

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Agradeço ao Bolaños por ter ajudado a preservar a criança que reside em mim.

FABIANO CAVALCANTI MUNDIM (Brasília, DF)

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Obrigado, Roberto, pelo que você fez pela gente. Que Deus te abençoe e te receba de braços abertos. Adeus, Chexspirito!

ANTONIO ALBERTO RODRIGUES DA SILVEIRA, 8, Cachoeiras de Macacu (RJ)

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Roberto Bolaños cumpriu sua missão: criou um fenômeno lúdico, que de tão simples, tornou-se real no imaginário de milhões de pessoas. Faço parte daquele grupo que, quando criança, esperava ir ao Guarujá (depois Acapulco) encontrar com o Chaves. Que sonhava ir à Disneylândia com o Chapolin Colorado. Que ria (e continua rindo) tantas e tantas vezes da mesma piada.

Roberto foi um dos maiores professores que conheci. Suas lições foram tão importantes que, hoje, adulto, pergunto-me o quanto fui influenciado pelas centenas de situações em que via bondade, gentileza, perdão, caridade, moral, bravura e amor.

E sexta, durante a febre consumista da Black Friday, em que pensávamos apenas em preencher nosso vazio interno com produtos e a falsa sensação de satisfação que a compra pode trazer, Bolaños nos deu sua última grande lição: lembrem-se do menino órfão, pobre e faminto, que vive em um barril e que tanto sonha com um simples, mas tão utópico, "desjejum".

Obrigado, mestre!

ELIO ALENCAR (Niterói, RJ)

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Fortaleci, durante a infância, importantes valores vendo Chaves e Chapolin.

Sabia de cor todos os episódios, mas não deixava de ver, nenhum dia.

Gracias!

LUANA FREESE (Paris, Fraça)

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Obrigado por fazer parte de nossa infância.

O céu estará mais alegra com Chispirito encontrando seus amigos.

RODRIGO MOSELE (Guarapuava, PR)

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Muito obrigado, Chespirito. Chaves, Chapolin, legado!

Felicidades e risadas da minha infância e de hoje, herança!

Isso, isso, isso...

MANOEL MESSIAS DA COSTA JUNIOR (Maracanaú, CE)


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