Folha de S. Paulo


Muito cínico Sarney condenar o que praticou a vida toda, comenta leitor

José Sarney comete a ousadia de dar conselhos a Dilma, depois das hiperinflações e das denúncias de corrupção. Ele é o causador do "corporativismo anárquico que foi beneficiando ilhas de interesse". Quando ele aconselha que ex-presidentes não exerçam mais cargos públicos, reconhece o erro e se arrepende. Pena que os males causados por seu erro causaram sérios danos ao país.

JOSÉ RONALDO CURI (São Paulo, SP)

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Inacreditável que Sarney sugira uma proposta [a reforma política] que parece ser a melhor de seus 84 anos de vida. Parlamentarismo já, pois medidas provisórias, frequentemente editadas pelo Executivo, aniquilam o Congresso. É uma ótima oportunidade para Dilma ficar na história.

ANAER JOSÉ FERNANDES (Poços de Caldas, MG)

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Os canalhas e derrotados não descansam. No abismo do desespero espalham que José Sarney votou em Aécio no segundo turno. A estupidez humana não tem limites. A propósito, a colunista Eliane Cantanhede observa que a maior votação proporcional de Dilma no segundo turno foi obtida no Maranhão. Os fatos vencem a torpeza.

VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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Muito cínico José Sarney condenar tudo o que praticou a vida toda, depois de aposentado por perceber que seria humilhado nas urnas. Deveria ter publicado esse artigo há 25 anos, quando deixou a Presidência.

PAULO ARAUJO (Salvador, BA)

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