Folha de S. Paulo


'O interesse público não frequenta a pauta do Congresso', afirma leitora

O Congresso voltou à sua atuação medíocre. Renan Calheiros e Eduardo Alves perderam a vergonha na cara e nem disfarçam que usam seus cargos para "barganha" de interesses partidários. Parlamentares já se movimentam pelo aumento de seus próprios salários e "mordidinhas" no Orçamento. O interesse público definitivamente não frequenta a pauta do Congresso Nacional.

FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

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Quando um projeto da Presidência é vetado no Congresso, a Folha deveria noticiar o que o país ganhou, caso o projeto fosse ruim –e se o projeto fosse bom, o que o país perdeu. Dar como manchete "Câmara impõe 1ª derrota a Dilma após a reeleição" não contribui para a formação política dos leitores.

FABIO DE MELO SENE (Ribeirão Preto, SP)

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Ao propor novamente a reforma política, Dilma diz ao país que o Legislativo não merece confiança. Com todos os percalços e a distância do Congresso dos padrões de uma democracia, a verdade é que tão legítimo quanto o mandato presidencial é o de todos os deputados e senadores recém-eleitos. Dilma, aqui não é a Venezuela, e sua vitória se deveu a pouco mais da metade do eleitorado. O país está dividido.

NADIR PEREIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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Aécio, agradeça à Dilma por tê-lo derrotado. Você se livrou desse constrangimento. Alguém acredita que haverá mudança no sistema eleitoral enquanto o PMDB dominar o Congresso?

RODRIGO DE FILIPPO (Rio de Janeiro, RJ)

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