Folha de S. Paulo


Votar nulo ou em branco é impatriótico, afirma leitor

Sou favorável ao voto obrigatório. Não concebo não saber escolher –que seja o menos ruim. Nada de anular o voto ou votar em branco. É um ato impatriótico e de muita covardia. Quem quiser fazer isso não precisa ir votar –basta pagar a multa e pronto.

PAULO HENRIQUE COIMBRA DE OLIVEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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O debate gratuito de política e o proselitismo eleitoral em redes sociais têm sido recorrentes. Em um dos grupos de que faço parte, destinado ao futebol de final de semana, um dos integrantes perguntou "se tinha algum idiota naquele grupo que votaria em determinado partido político". Demonstração do mais execrável totalitarismo. A democracia inclui o respeito pela preferência política do outro, ainda que seja o direito de não discutir política.

ANDRÉ GONÇALVES SOUZA (Bragança Paulista, SP)

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Sem tergiversações, Raquel Rolnik pontua com clareza algumas das diferenças das candidaturas que estão na disputa pela Presidência. Felizmente, há ainda os que votam não guiados exclusivamente por interesses próprios –de sua classe social, profissão, religião–, mas pensando no bem maior da sociedade e, especialmente, daqueles que mais necessitam da atuação estatal.

ROBERTO LUIZ CORCIOLI FILHO (São Paulo, SP)

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A professora Rolnik se esquece de que a distribuição de renda que o PT faz só foi possível graças à estabilidade econômica e à responsabilidade fiscal iniciadas no governo de Itamar Franco, aperfeiçoadas no de FHC e continuadas, pelo menos no primeiro mandato, no de Lula. Programas como o Bolsa Família ajudam a diminuir a desigualdade, mas deveriam ter prazo definido.

MÁRIO CORRÊA DA FONSECA FILHO (São Paulo, SP)

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A senhora Raquel Rolnik não diz que reeleger a atual presidente é ficar conivente com toda essa corrupção que atinge o país há 12 anos. Como professora, também não cita o baixo nível da Educação no Brasil a partir de 2003. Tiraram até inglês da seleção de candidatos ao Itamaraty. Pelo visto, só querem dialogar em 'portunhol', perdendo investimento da Petrobras (sempre ela!) na Bolívia e levando calote da Venezuela em Pernambuco, sem falar na violação de direitos humanos que é a contratação dos médicos cubanos. Ela cita também que "a eficiência" do transporte público é desafios. Na verdade, evita dizer que 'desafios' são mesmo a incapacidade do partido governante, em tantos anos, de melhorar o transporte público, no qual o governo federal tem presença importante. Se não fosse o governo estadual, aqui no interior estaríamos à mercê do governo federal, principalmente na saúde, com seus péssimos serviços. Parece que o governo atual não tem interesse em promover projetos a longo prazo –vide PACs– por temer ser vencido em eleições. Para ele, só obras de efeito imediato irrigam a permanência no poder.

EDUARDO GARCIA DA SILVEIRA FILHO (Assis, SP)

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Gostei da opinião da Raquel Rolnik: uma visão com clareza do momento atual e da atuação das tendências dois candidatos. Continuo examinando em quem vou votar, e artigos como esse colocam mais luz na decisão.

CARLOS L. M. ANTUNES (Fortaleza, CE)

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