Folha de S. Paulo


Em meio à polarização caduca, nos aproximamos do voto nulo, diz leitora

Enquanto a escolha do voto vai se definindo pelos cegos de amor ou ódio, nós, os indecisos, em meio a essa polarização caduca, nos aproximamos cada vez mais da opção do voto nulo.

MARCIA ADRIANA TARGA GONÇALVES (Atibaia, SP)

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Aécio aponta para a ilusão da "libertação". Esta surgirá, talvez, somente com a extinção da polarização entre PT e PSDB, ou seja, daqui a quatro anos, no mínimo.

FABIANO CAVALCANTI MUNDIM (Brasília - DF)

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Sobre o artigo "Para furar o teto", "o nível de escolaridade do eleitorado de Aécio, bem mais alto do que o de Dilma", uma ova. Eliane Cantanhêde, que já insultou o voto nordestino chamando-o de "camarada Nordeste", insulta, com sua frase ambígua, a intelectualidade brasileira, baseada em sempre suspeitosas estatísticas. Ao contrário do que imagina sua mal disfarçada antipatia pela presidente, há muito mais intelectuais, e de nível muito superior ao dos comentaristas de plantão, que votarão na presidente. Nós, quem, cara-pálida?

AUGUSTO DE CAMPOS, poeta (São Paulo, SP)

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RESPOSTA DA COLUNISTA ELIANE CANTANHÊDE - Segundo o último Datafolha: considerados os votos válidos, Dilma tem 60%, e Aécio, 40%, entre os que têm ensino fundamental; Aécio tem 65%, e Dilma, 35%, entre os que têm ensino superior. São dados da realidade. Aliás, sou de família nordestina.

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Critico a péssima escolha do título "A volta do bicho-papão" ("Eleições 2014", 16/10) para o perfil de Arminio Fraga. É alarmista e quem não lê o texto na íntegra pode ver na imagem do ex-presidente do BC uma ameaça aos cidadãos de baixa renda, como prega mentirosamente o PT. Assim, os grandes feitos de Arminio podem passar despercebidos.

ÉDER GARRIDO (São Paulo, SP)

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Sobre perfil de Andrea Neves, esclareço que é de minha autoria o documentário "Liberdade, Essa Palavra", de 2006, no qual jornalistas relacionam suas demissões com a divulgação de notícias que teriam desagradado ao governo Aécio Neves, em Minas, em seu primeiro mandato (2003 a 2006). No vídeo-resposta produzido pela campanha para reeleger Aécio, em 2006, Marco Nascimento e Ugo Braga não negaram seus depoimentos nem disseram que suas falas foram editadas no "Liberdade, Essa Palavra". Em 5/9/2006, a Folha publicou texto no qual Nascimento reiterou tudo o que havia me dito.

MARCELO BAÊTA CHAVES (Rio de Janeiro, RJ)

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É interessante observar o debate entre os candidatos: um só responde às perguntas do outro com uma única e mesma resposta (?), recusa-se a falar de seus planos para o caso de ser reeleito e repete indefinidamente as mesmas perguntas ao seu oponente. Como se pode obter alguma informação num debate desse tipo? Existem propostas? Está na hora de julgarmos os candidatos pelo conteúdo e não pela capacidade de tratar o eleitor como um ser destituído de inteligência. O que vimos no debate no SBT foi um encontro de dois trogloditas.

ANTONIO J.T. DE MATOS (São Paulo, SP)

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Quero felicitar Francisco Daudt pelo excelente artigo da última quarta (15). Infelizmente chegamos a um trecho do caminho em que não vislumbramos esperança alguma. Capistrano de Abreu propôs uma Constituição de apenas 2 itens, citou Daudt: todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara e revoguem-se as disposições em contrário. Onde buscar a tal vergonha? Estamos chafurdados na podridão e na mediocridade. Que escolha temos? Valha-nos Deus. Parem o planeta, que queremos descer.

VANILDA MARQUES SOUZA BUENO (Piracicaba, SP)

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Não aguento mais esses debates pela televisão. Os dois até agora foram iguais, com as mesmas palavras, as mesmas acusações, as mesmas defesas. Tudo meio sem pé nem cabeça. Que diabo de debate, onde os candidatos se acusam e nós ficamos ouvindo essa conversa de comadres, que não nos esclarecem nada nem nos estimulam.

DIRCE CYRINA DE CASTRO BROGIOLO (São Paulo, SP)

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Vejo o debate entre os candidatos à Presidência com um sentimento que mistura vergonha e raiva. Custo a acreditar que, tendo chegado aos 62 anos, depois de viver a juventude nos tempos duros da ditadura e ter lutado pela democracia, teria que ouvir uma presidente fazer acusações estapafúrdias e perguntas ridículas ao seu oponente, esquivando-se vergonhosamente de responder as questões sobre o presente e o futuro do País. Ah, presidenta, poupe-nos deste blá-blá-blá de quinta categoria!

MARIA CRISTINA BAHIA VIDIGAL (Belo Horizonte, MG)

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A disputa um cargo tão importante exige de quem se candidata a apresentação de propostas e que faça ponderações claras e objetivas. O uso de palavras agressivas em um debate televisivo é indesculpável. Como no caso do candidato Aécio Neves, chamando a presidenta Dilma de mentirosa e leviana. O candidato mostrou que não tem como argumentos adequados para se defender de determinadas acusações, como no caso do mensalão mineiro, da pasta rosa ou do aeroporto construído em terras de sua família, usando verbas do governo mineiro.

URIEL VILLAS BOAS (São Paulo, SP)

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