Folha de S. Paulo


Marina demorou a descobrir que seus eleitores foram para Aécio, diz leitor

Marina demorou para descobrir que a maioria de seus eleitores debandou para o lado de Aécio. Queira ou não, a dispersão dos "seus" eleitores para o tucano aconteceu logo após o primeiro turno. Espero que o Aécio aceite seu apoio com reservas. Eu, que um dia fui PT, não acredito que essa senhora vá votar nele. Não há lógica. Demorou muito, cheira a oportunismo.

LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

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A postura ambígua de Aécio na questão da redução da maioridade penal para poder receber o apoio da Marina pode muito bem demonstrar o caráter de seu governo, caso vença. Não acredito que fará as mudanças necessárias e penso que será mais um governo amorfo e que logo causará descrédito. Sou de direita e anularei o voto. Não temos opção à direita; só centro e esquerda.

RAFAEL ALBERTI CESA (Caxias do Sul, RS)

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Finalmente Marina declarou publicamente seu apoio a Aécio. A maior ironia foi dizer que o Aécio a fez lembrar o Lula. Quem diria, Dilma pode ser derrotada pelo seu próprio padrinho e criador.

RICHARD ZAJACZKOWSKI (Francisco Beltrão, PR)

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Brilhante o artigo de Roberto Mangabeira Unger ("Por que votar em Dilma", Tendências/Debates, 13/10). Com serenidade, avalia a linha programática de governo defendida por Aécio e o governo de Dilma. Não faz proselitismo partidário, mas desfia argumentos que mostram as linhas político-ideológicas de cada um. E, ao mesmo tempo, aponta caminhos para o governo do PT, caso a presidente seja reeleita. É uma leitura imperdível, pois cada eleitor pode se posicionar sobre qual pensamento traduz melhor os seus anseios.

VILMA AMARO (Ribeirão Pires, SP)

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Mangabeira Unger opõe dois caminhos para o Brasil: o do Estado interventor à maneira Unger e o do Estado meramente indutor à maneira Aécio. Prefere o primeiro e sugere votar em Dilma, que operará um Estado interventor. Ocorre, porém, que ela o fará na já conhecida e trágica maneira Dilma. Por isso a sugestão, de saída, é tão má para o Brasil.

DAVID WAISMAN (Brasília, DF)

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Achei ridículo e mentiroso o artigo em que Magabeira Unger defende o voto no PT. Esse senhor foi um voraz crítico de Lula e do PT, mas recebeu um cargo com alto salário no governo Lula e passou a defender com unhas e dentes o presidente e o partido. Uma pessoa com esse passado tem moral para dar palpite?

ELIANA ODA (São Vicente, SP)

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Interessante verificar que existe a intenção, por parte de lideranças políticas, de regionalizar a eleição presidencial atribuindo a opiniões diversas à discriminação regional existente no país, desta feita com o cunho político eleitoral. Acredito que eleição se vence com propostas concretas e realizáveis, não com demagogia e ilações que incitam a discriminação e não contribuem com o desenvolvimento do Brasil. Avaliemos também esse cenário na hora de votar.

RAMOM MOREIRA DE LIMA, administrador de empresas (Bananeiras, PB)

Gostaria de saber se José Cláudio Moscatelli (Painel do Leitor, 12/10) acha que o "grande Eduardo Suplicy" mereceu ter sido senador por 24 longos anos quando, no exercício da sua função, fez patetices como cantar rap às gargalhadas em reuniões, desfilar pelo Congresso trajando uma sunga vermelha e ser apontado pela Transparência Brasil como o senador com maior porcentagem de projetos inúteis dentre os apresentados –vide as inúmeras homenagens e sessões solenes propostas. Lamentável!

RODRIGO BLAS (São Paulo, SP)

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O apoio de Marina ao candidato Aécio frusta os eleitores que enxergaram nela a esperança da terceira via. Como aconteceu em 2010, suas exigências não serão cumpridas e, pior, os recursos do pré-sal para a saúde e educação correm o risco de engordar o lucro dos capitalistas após a privatização da Petrobras.

YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

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