Folha de S. Paulo


Grande número de abstenções e votos brancos e nulos surpreende leitor

Impressiona observar o altíssimo número de não votantes num país em que o voto é obrigatório. Se somarmos votos nulos e brancos, os números são alarmantes (cerca de 29%) e deveriam ser motivo de análise criteriosa. Nesse universo, pode estar a chave do sucesso no segundo turno.

LUIZ ABRAHÃO (São Paulo, SP)

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É patético comemorar a saída de Marina da disputa e a passagem de Aécio ao segundo turno. Que o PT não vem bem é inegável com os escândalos da Petrobras, os mensaleiros etc. Mas como se esquecer da compra de votos na reeleição, da privatização das teles, do Rodoanel, das propinas da Alstom, do aeroporto na fazenda do tio, do banco Opportunity e do mensalão mineiro? Não dá para festejar nada. Chega do roto e do rasgado.

NILTON NAZAR (São Paulo, SP)

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Lamentáveis as manifestações em redes sociais, denotando preconceito, ao criticar os eleitores do Norte e do Nordeste por terem votado em Dilma. Tal comportamento demonstra dificuldade em conviver com a democracia. Vale lembrar que a candidata venceu em dois Estados da região Sudeste: Rio de Janeiro e Minas Gerais.

ERIVAN AUGUSTO SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

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Gostaria que o Aécio Neves ganhasse a eleição no segundo turno. Não sou adepto do PSDB e muito menos do PT, porém devo admitir que o PT é o único partido que sabe fazer oposição.

RENILDO MARQUES MACHADO (São Paulo, SP)

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Durante o primeiro turno, os petistas martelaram que Marina Silva é uma fundamentalista religiosa. Agora, Marcelo Crivella, da Igreja Universal, vai ao segundo turno no Rio apoiado por Dilma. Dá para entender isso?

MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)

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Ao comparar o mapa da distribuição dos votos por Estado na corrida presidencial, constatei, com enorme pesar, a semelhança entre o domínio exercido hoje pelo PT e aquele que o antigo PFL exercia na década de 1980. Diferentes no início de suas trajetórias, os dois partidos se assemelharam no pragmatismo.

MARIA DE FÁTIMA DIAS DE SOUSA BRITO (Belo Horizonte, MG)

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É a hora da verdade para Marina Silva. Não se espera que ela repita 2010. Sua omissão à época ajudou na manutenção de um governo marcado por corrupção. Mas bastará ganhar um favor de Lula para ela ceder apoio.

LAÉRCIO ZANNINI (São Paulo, SP)

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