Folha de S. Paulo


Leitores comentam desempenho de candidatos em último debate

O PT está sempre lembrando que o Eduardo Azeredo deu início ao mensalão –o mensalão mineiro. Entretanto, imita-lhe o gesto e dá prosseguimento ao famigerado escândalo. Condenar nos outros o que também fazemos é sinal de hipocrisia.

JOSÉ AMORA MOREIRA (Uberaba, MG)

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Tenho visto declarações de candidatos e adesivos com expressões como "Fora, Dilma" ou "Fora, PT". Dilma é presidente legitimamente eleita, e o PT é o partido de preferência do eleitorado brasileiro. Tais manifestações contra Dilma e o PT mais parecem uma incitação à intolerância e ao ódio do que campanha.

MÁRIO SÉRGIO DE MELO (Ponta Grossa, PR)

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Saldo do último debate presidencial: perguntas não respondidas, índices fictícios, ideias mirabolantes e um deus que discrimina. Ao povo brasileiro, boa eleição!

ELIANE PINOTTI BORGUETTI (São Paulo, SP)

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Segundo o folclore político, Jânio Quadros interrompeu uma jornalista que se dirigira a ele pelo primeiro nome: "Jânio, não. Senhor Jânio. Intimidade com mulher só pode resultar em aborrecimentos ou filho. Com a senhora, não quero nenhum dos dois". Lembrei do fato ao ver os debates, eventos que exigiam um tratamento mais adequado. Os debatedores pareciam amigos de longa data, tratando-se por você.

ANTÔNIO DILSON PEREIRA (Curitiba, PR)

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É um absurdo os horários dos debates eleitorais, principalmente o dos candidatos à Presidência, que mais interessa a todos. Só uma minoria dos que trabalham e estudam consegue assistir. As redes de TV privilegiam suas grades de programação em vez de alterar seus horários e contribuírem para um dos mais importantes direitos do cidadão.

ANTONIO CESAR MARTINS DE BARROS (Ribeirão Preto, SP)

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O articulista Luiz Fernando Viana se equivocou ao afirmar que a imprensa criminalizou as manifestações. Isso é impossível. De acordo com o nosso ordenamento jurídico, só quem pode criminalizar uma conduta é o Poder Legislativo, mediante lei. O que aconteceu de fato foi os manifestantes se autoincriminarem na medida em que praticaram atos considerados como crime, tais como destruição de patrimônio público e privado, agressão a policiais e homicídio do jornalista da Band.

GERALDO MAGELA DA SILVA XAVIER (Belo Horizonte, MG)

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Considero ridícula a participação de Pastor Everaldo nos últimos debates. Ele funciona como um "levantador" para Aécio Neves. Suas perguntas são sempre para Aécio e viram uma oportunidade para o candidato discorrer à vontade sobre temas polêmicos que envolvem o governo.

CELSO GUALTIERI (Belo Horizonte, MG)

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Há mais de 40 anos, eu e meus irmãos esperamos receber uma indenização por precatórios, mas a cada ano vem sendo adiado o pagamento. Não temos notícias de uma nova data para o julgamento do caso. Gostaria que os presidenciáveis vissem com carinho essa necessidade tão premente para os que aguardam há tantos anos pelo pagamento.

MARIA APARECIDA GONÇALVES V. FERNANDES (São José dos Campos, SP)

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Surpreendeu-me a coragem de Rui Falcão. Antes de criticar quem quer que seja pelas suas posições, ele deveria tentar explicar o que sua companheira Marilena Chauí, destilando raiva, falou numa gravação vista pelo Brasil inteiro (e principalmente por Lula, que presenciou ao vivo, sentado próximo dela), em que ela diz com todas as letras: 'eu odeio a classe média!" Explique-me isso sr. Rui Falcão.

CELSO ANTÔNIO ROSSI, advogado (Jacarezinho, PR)

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Como é triste viver em um país de homens que cerram fileiras ao lado de corruptos e aceitam manter o "status quo" por pura covardia, ignorância e/ou conveniências. Estou me referindo a um tipo de eleitor que tem surgido nessas últimas horas que antecedem as eleições. É uma espécie nativa do terceiro mundo, especificamente do Brasil. Essa interessante espécie está pregando aos quatro cantos que vai votar em Dilma porque já a conhece e não quer mergulhar no desconhecido. Na verdade, lhes falta coragem para um passo a frente.

HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO, médico (São Paulo, SP)

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