Folha de S. Paulo


Ascensão de Dilma se deve à apática campanha de Aécio e Marina, diz leitor

A ascensão de Dilma pesquisas em muito se deve à campanha apática tanto de Aécio como de Marina. Ambos nunca souberam dar enfoque a questões cruciais. Nossos políticos são pobres de ideias e de projetos. A política brasileira repete eternamente os mesmos discursos.

PAULO ALVES (Rio de Janeiro, RJ)

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É falso afirmar que uma divergência com a jovem Dilma Rousseff tenha levado Carlos Lamarca "a um nervosismo extremo, incluindo choro e pelo menos um tiro de ameaça'". A divergência no congresso da VAR-Palmares (1969) era entre o grupo de Lamarca e o de Roberto Espinosa (o grupo de Dilma). A tensão envolvia todos, não só Lamarca. Ele chorou de saudade dos filhos em conversa com Apolo Heringer. Dilma nem viu. Ela não estava na reunião em que ocorreu o tiro. Atribuir a ela a tensão de Lamarca é fantasiar a história. Atribuir a ilação a mim ou a meu livro "A Vida Quer É Coragem" é mau jornalismo.

RICARDO AMARAL (Brasília, DF)

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RESPOSTA DOS JORNALISTAS MARCELO COELHO E NATUZA NERY - A reportagem ressalvou esse ponto: "Ainda que não tenha sido nenhuma intervenção particular de Dilma o motivo do descontrole de Lamarca (...)". O texto não se referia a uma divergência entre Dilma e Lamarca, mas entre os grupos a que respectivamente pertenciam.

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Lendo alguns comentários de pessoas que pretendem anular seu voto, fica claro que o que as move é a soberba. Não ter em quem votar é mera desculpa. A pessoa se acha superior aos demais eleitores e aos candidatos.

VICTOR HARGRAVE (Campinas, SP)

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Sobre o texto "Mais Médicos fora do lugar", o Ministério da Saúde esclarece que 75% dos 14.462 médicos estão em áreas vulneráveis –periferias e regiões de baixa renda. Essas cidades tiveram prioridade, mas o governo federal atendeu 100% dos médicos solicitados pelas 3.785 prefeituras que aderiram ao programa –como Garanhuns (PE), Teresina (PI) e São Vendelino (RS). A reposição dos médicos tem sido feita de forma imediata, como em Teresina. Todos os profissionais, independentemente do perfil socioeconômico da cidade, atendem brasileiros que não tinham acesso a médico na atenção básica.

RENATO STRAUSS, chefe da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)

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RESPOSTA DAS JORNALISTAS JULIANA COISSI E PATRÍCIA BRITO - Diferentes prefeituras em áreas vulneráveis e que solicitaram mais de um médico receberam só um profissional. Sobre a reposição de médicos em Teresina, o Ministério da Saúde informou à Folha, em nota na sexta (26), que "não há previsão de quando isto será possível".

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O exercício de mandatos eletivos na vida pública, em hipótese alguma, pode ser considerado uma profissão. Apenas uma patriótica missão. Em face disto, no sentido de se processar a mais do que necessária Reforma Politica, com a consequente e salutar renovação dos atores, em todos os níveis, das Câmaras Municipais à Presidência da República, deveriam se limitar a seis anos e sem direito à reeleição.

ALOYSIO CYRINO PERALVA, analista politico e social (Juiz de Fora, MG)

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Tive a infelicidade de assistir um trecho do debate da TV Record, justamente quando o candidato nanico Levy Fidelix incitava a perseguição aos gays, usava termos grosseiros e ainda associava essa orientação sexual ao crime de pedofilia. Se o Brasil tivesse uma lei decente contra crimes de homofobia, esse indivíduo sairia diretamente do estúdio para a delegacia mais próxima para ser indiciado.

CARLOS ALBERTO RAMALHO (São Paulo, SP)

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Assistindo às promessas dos candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro, sentimo-nos mais próximos do paraíso. Vão fazer em quatro anos o que ninguém fez em cinco décadas. O nariz do Pinóquio é pequeno perto dessa gente.

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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Nova pesquisa Datafolha constata que o eleitor leva fé na reeleição de Dilma. Marina parou de crescer. Não tem folego nem competência para encarar Dilma. Muito menos tem argumentos sólidos para retrucar a pesada artilharia de Dilma e aliados. De quebra Dilma conta com um banco de ânimo dos diabos, que tira o sossego dos adversários: a coesa militância petista.

VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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Se o TRE ou o TSE daria direito de resposta a um candidato que fosse chamado de bobo ou idiota pelo adversário, por que não punir, inclusive com perda de mandato, o candidato que mentisse? Dados mentirosos, sem fonte, simplesmente inventados. O que estamos assistindo é vergonhoso, imoral e aético! Tem que ser ilegal! Ferreira Gullar mostra que isso não é de hoje.

VANIA PRATA FERREIRA REIS (Vitória, ES)

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O eleitor convicto de que Aécio Neves é o melhor candidato à presidente da república em hipótese nenhuma votará em outro candidato. Independentemente de pesquisas a escolha do voto é feita com seriedade e se, num segundo turno, o nome de Aécio não estiver na urna eletrônica –é uma hipótese– e estamos numa democracia em que o voto é obrigatório; a opção daqueles que tem convicção será votar branco ou nulo independentemente de quem será favorecido.

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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Como se não bastasse o tiroteio do PT, Aécio faz coro às investidas desleais contra Marina ("A mãozinha de Aécio a Dilma", "Opinião", 27/9), como se o PSDB não fosse oposição ao governo petista, jogando a favor deste. O Brasil não merece mais quatro anos de PT, com os escândalos e roubalheiras, aparelhando o Estado para tomá-lo de vez.

ANTONIO TITO COSTA (São Paulo, SP)

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Um dos grandes, se não o maior motivo da candidata do PSB cair tanto nas intenções de voto foi mudar sua bandeira, que era a questão ambiental. Quando Marina mudou a causa ecológica pela religião, ela trocou o certo pelo religioso.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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Procura-se candidatos com formação em universidades conceituadas, graduados em "ciências duras", com dez anos de experiência em cargos executivos em empresas privadas ou na administração pública. Requisitos básicos: fluência em português e inglês, capacidade de liderança, habilidade para desenvolver e implementar projetos de lei nas áreas econômica, social e política. Estão abertas vagas na Câmara Federal, Senado e na Assembleia Legislativa de SP. Eleitor, repense o seu voto, não está fácil sustentar quem pouco trabalha e nada produz.

REINALDO TONIN (Campinas, SP)

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Todos sabem que nada funciona neste país, tanto no setor público como no privado, pois é da "cultura" brasileira de empurrar tudo com a barriga e transferir responsabilidades para terceiros. Acabo de comprovar isso ao percorrer três endereços diferentes para entregar uma documentação por informações erradas dadas pelo 0800 de uma empresa. Se isto é uma realidade "verdadeira", por que só as pesquisas eleitorais funcionariam com seriedade? Benjamin Disraeli, político inglês do século 19 já dizia que "existem mentiras, grandes mentiras e pesquisas". Mas o povo acredita em tudo, até em anúncio de TV e, mais ainda, em pesquisas. Pobre povo simpático, mas problemático e apático, que tudo aceita e com tudo se conforma.

JOÃO ROBERTO GULLINO (Petrópolis, RJ)

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