Folha de S. Paulo


Leitores criticam declarações de Dilma na ONU sobre intervenção na Síria

A nossa presidenta disse, em discurso na ONU, que os bombardeios contra os extremistas não eram a melhor recomendação. Deveríamos ter diálogo. Dilma, independentemente de respaldo da ONU, deveria ir à região dos conflitos –Síria, Irã, Iraque, Egito, Palestina–, dialogar com os líderes extremistas e convencê-los do fim dos conflitos e início da paz. Antes, poderia passar nas favelas brasileiras, no presídio de Pedrinhas e exigir o fim dos conflitos e o início do diálogo.

PÉRICLES CAPELLO CRUZ (Atibaia, SP)

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Lamentável Dilma sair do Brasil para apoiar, indiretamente, o Estado Islâmico. Será que ela não sabe que esse grupo radical não existe e é fruto de um terrorismo feito por fanáticos? Ela não sabe que mulheres estão sendo escravizadas e vendidas? Cristãos crucificados? Lamentável ficar ainda nesse esquerdismo dos anos 1960. Acorda, doutora Dilma, e acompanhe mais o noticiário. O terrorismo, religioso ou não, deve ser sempre combatido pelo Estado de Direito.

NELI APARECIDA DE FARIA, advogada (São Paulo, SP)

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Dilma Rousseff, em seu discurso, critica a ofensiva capitaneada pelos EUA contra o Estado Islâmico e prega "diálogo" com esses cães sectários cujo barbarismo sem precedentes na história recente escandaliza o planeta a ponto de alinhar, em comunhão ideológica com os norte-americanos, xiitas iranianos, sunitas sauditas e entes tirânicos sírios. Que nossa presidente prime pelo nonsense e viva a flertar com o disparate, vá lá. Agora, receitar ações rumo a convergência com fanáticos sem qualquer predisposição para o diálogo, visto que seu escopo se reduz à eliminação sumária dos "infiéis", é ignomínia demais para alguém em pleno ambiente de diplomacia. Estou morrendo de vergonha de ser brasileiro.

FERNANDO ANTÔNIO ASSIS LEMOS, jornalista (Araçatuba, SP)

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Dillma disse que lamentava "enormemente os ataques aéreos na Síria contra o EI". Eles matam inocentes, sejam mulheres, crianças ou quem vá contra seus princípios doentios de poder. Não têm limites a crueldade. Após o discurso de Dillma, todos os países que participaram desse encontro na ONU votaram a favor da interferência internacional contra o EI! Mais uma derrapada na política internacional brasileira, que não perde oportunidade de ser contra qualquer interferência "antiterrorista".

BEATRIZ CAMPOS (São Paulo, SP)

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Se Dilma fez, ou não, um discurso político na ONU aproveitando para enaltecer dados duvidosos de criação de emprego e indicadores sociais, isso pouco valor tem, pois o público que ela precisa atingir para mudar o grau de aceitação do seu governo não se sensibiliza com falas preparadas por seus marqueteiros. Também, não altera em nada a aceitação do seu governo por parte daqueles que já são seus eleitores, pois nenhuma atenção eles prestam a esses discursos, bastando que o Bolsa Família chegue direitinho ao fim de cada mês.

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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A presidente Dilma criou o horário político na ONU.

CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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Lamentável o posicionamento de Dilma. Aliás, o PT sempre foi simpático com governos esquerdistas, ditatoriais ou não simpáticos aos Estados Unidos. Agora, ser benevolente com uma chusma de fanáticos sanguinários é demais. A sua missão na ONU é diplomática. Ela deveria comedir-se em qualquer situação ao externar suas opiniões, pois não está em campanha eleitoral, mas sim representando o Brasil.

FRANCISCO MANOEL DE SOUZA BRAGA (Rio Claro, SP)

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Dilma declarou recentemente na ONU que em seu governo reduziu a destruição da floresta amazônica em 79% e ousou atacar um ícone internacional da proteção da floresta: Marina Silva. Os números que foram apresentados são ininteligíveis para o povo e são inúteis para conter a tragédia da ação predatória aos recursos naturais. Seja lá quem for o culpado, é provável que são Pedro aceitará a delação premiada e envolverá Dilma no crime.

MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI (Rio de Janeiro, RJ)

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