Folha de S. Paulo


Leitores comentam texto sobre voto distrital e declaração de Michel Temer

Sobre o artigo "Excesso de oferta", de Hélio Schwartsman, o voto distrital não só derrubaria as opções de candidatos a cargos eletivos sem rótulos como também possibilitaria que a sociedade brasileira conhecesse quais são esses distritos que elegem o corrupto, o homofóbico e o palhaço.

CLÁUDIO M. CAMUZZO JR. (Campinas, SP)

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Sempre me surpreendeu a passividade dos povos latino-americanos, especialmente o do Brasil. Deixamos que os interesses financeiros somados à política sem escrúpulos dirijam à vontade os destinos de nossos países. Sempre me perguntei se havia esperança em sair desse caminho sem volta. A palavra "valores" é usada como aríete de campanha e é raro não ver um candidato enunciá-la. Sempre atacam e criam linhas de conflito. E o povo?

LUCIANO ANDRÉS BONGARRA (Buenos Aires, Argentina)

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Tamanha foi a pretensão do PT que coube ao vice-presidente da República –que aliás não é do PT– ser o porta-voz da arrogância ao afirmar que a presidente Dilma não perde a eleição nem que queira "'A gente não tem condições de perder', afirma Temer". Já perdeu, querendo ou não. Perdeu quando resolveu bancar uma política econômica pra lá de equivocada. Perdeu quando, após quatro anos de governo, jura na campanha promessas requentadas.

SHEILA PORTO (Rio de Janeiro, RJ)

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O vice apenas declarou o óbvio; dizendo que quem vencer, terá que dialogar com o PMDB, ou não governa. Só que existe uma diferença imensa entre dialogar e conchavar com o PMDB, como fez o governo do PT desde Lula. O PMDB é um partido imenso, que abriga um Pedro Simon e um Sarney, exemplos de bom e mau caráter, e entre eles um monte de gente ruim, gente mais ou menos e gente boa. A tarefa de Marina, se eleita, será buscar a aproximação com os bons do partido e converter os mais ou menos, para o bem do Brasil.

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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Luciana Genro enfrentou Aécio e denunciou a corrupção dos governos do PSDB no debate dos presidenciáveis organizado pela CNBB. Uma aula para PSDB e PSB. Depois dessa, Aécio pode voltar para sua fazenda em Cláudio (MG), e a Marina parar de querer dar uma de santa.

SUELY REZENDE PENHA (Campinas, SP)

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A cada declaração a candidata Marina Silva reafirma seu oportunismo. As críticas e propostas sobre o pré-sal e a Petrobras mostram uma tendência de receber apoio de áreas que ela combatia quando era militante de esquerda. É uma atitude que diminui ainda mais o conceito da classe politica, como se todos fossem oportunistas, como ela está sendo.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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Parabéns, governador! Do seu lado pessoas do bem e do outro, Padilha, Skaf, Maluf, Fleury, Sarney, Renan, Lula, Dilma e Collor. Dá quase um time de personalidades questionáveis. Ainda bem que os eleitores de São Paulo estão sabendo separar o joio do trigo, pois o povo não aguenta mais esse covil de espertalhões. Por isso, temos toda a chance de ganhar no primeiro turno e mandar Lula e sua turma para o banco de reservas.

NELSON SCATENA (São José dos Campos, SP)

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Concordo com a leitora Chris Vieira, pois assistimos no programa eleitoral da Dilma, a todo instante, milhões disso, milhões daquilo, sem que a Folha questione a veracidade de quaisquer das informações. O PT exibe feitos de 12 anos, como se à presidente pertencessem. Como declarar que milhões saíram da miséria se, após os governos do PT, o roubo e a violência aumentaram drasticamente por todo o país, invasões de imóveis tornaram-se rotineiros, e nunca se viram tantos pedintes e camelôs espalhados até em áreas nobres da cidade?

TOYOMI ARAKI (São Paulo, SP)

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