Folha de S. Paulo


'Marketing político precisa de limites até para fantasiar e mentir', diz leitor

Em "Me engana que eu gosto", Eliane Cantanhêde vocalizou o grito entalado na garganta dos brasileiros. A disputa desmesurada pelo poder não pode servir para destruir reputações. O marketing político precisa de limites até para fantasiar e mentir. Consola-nos saber que, independentemente dessas eleições, já sabemos o lugar que esses mistificadores ocuparão no futuro: o limbo da história.

WALDEMAR DE OLIVA BRANDÃO (Belo Horizonte, MG)

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Descrença na democracia representativa não significa anarquismo. A recusa em participar do jogo por não compactuar com suas regras é crime. Não concordar com o que se produziu erroneamente pelo fim da ditadura é pecado, e questionar regras é golpe. Quisera ter idade para banhar-me nas benesses do poder de escolha, e tomara que o limite mínimo –e não máximo– para o porte do título de eleitor fosse 70 anos.

MANOEL ILDEFONSO PAZ LANDIM (Jales, SP)

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O Detecta pode levar os policiais a equívoco, abordando e até matando inocentes. A política de segurança pública do grupo que governa São Paulo há 20 anos está deixando de investir na Polícia Civil, que investiga e traz a possibilidade punição por parte do Judiciário. Espero que os demais candidatos também não façam maquiagem. Parabéns à Folha.

RUYRILLO PEDRO DE MAGALHÃES (Campinas, SP)

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Vemos um mundo de fantasia no programa de Dilma, mas quando Alckmin apresenta uma proposta na segurança pública, este jornal faz um estardalhaço e o põe na manchete. A Folha está a "serviço do Brasil" ou do PT?

CHRIS VIEIRA (São Paulo, SP)

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Desde o começo das campanhas percebo que há uma nítida intenção parcial deste jornal em citar temas repetitivos (religião) e agressivos (informações tendenciosas) sobre a candidata Marina Silva. Fica claro que a Folha está atacando a candidata. Onde está a imparcialidade?

RICARDO ALMEIDA DE ARAUJO (São Paulo, SP)

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As campanhas eleitorais criticam as altas taxas de juros e todas prometem diminuí-los. O que eu não compreendo: este governo mantém assim os juros, mesmo sendo-lhe um argumento contrário, por livre vontade?

RICARDO MELLO (Goiânia, GO)

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Especialistas dizem que a única saída para o Brasil crescer estariam atreladas às reformas politicas, administrativas e fiscais. Lamentavelmente Aécio, Marina e Dilma se omitem sobre os assuntos. Porque será?

OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

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O texto de Eliane Cantanhêde não é ótimo, é excelente. É uma peça argumentativa construída com engenho e arte, com a qual concordo integralmente. Bravo!

MARIA HELENA NERY GARCEZ, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (São Paulo, SP)

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Lula é realmente uma pessoa incrível. Durante seus dois mandatos fez um total e completo loteamento do governo, da Petrobras e todo o mais. Agora, com um descaramento escandaloso, diz que Marina Silva vai terceirizar a Presidência. O que foi que ele fez?

ANTONIO CARLOS C. A. FRANCO (São Paulo, SP)

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Com a performance medíocre de Aécio Neves nestas eleições, Marina Silva tornou-se a única possibilidade de tirar de cena esse governo e a quadrilha que com ele se instalou no país.

RAMON RODRIGUES VIDAL NETTO (Piracicaba, SP)

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Me encanta a lucidez da ótima Eliane Cantanhêde, que aparece como oásis no meio de lamaçal do marketing eleitoreiro da Dilma e PT tentando chafurdar Marina Silva. A mentira, falta de decoro, poder a qualquer custo tem se tornado as marcas registradas desse partido que se mostra o mais selvagem capitalista de todos os tempos.

NORBERTO OSAKI (Ribeirão Preto, SP)

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Como Carlos Heitor Cony, também vou "dispensar meu dever cívico". Não vou votar em ninguém. PT e PSDB já tiveram muito tempo para mostrar alguma coisa. Marina é uma total "desconhecida". Portanto meu voto é nulo.

RONIE RODRIGUES (Iacanga, SP)

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