Folha de S. Paulo


Leitores comentam polêmica sobre racismo no futebol

Branco, 63 anos, heterossexual, casado, pai, avô, são paulino. Me orgulho de ter estudado em escolas públicas, de ter e ter tido amigos negros, gays e lésbicas. Me orgulho também de ter tido como ídolos Pelé, João do Pulo e Rosa Branca do basquete.

Malham a tolinha gaúcha por ter gritado "macaco", mas há anos a Fiel grita "Rogério veado", os da Torcida Independente retrucam com "gambá", e ambos gritam "porco" para os palmeirenses. Os maiores problemas atuais são o congestionamento no Hall da Fama: cada um querendo mais holofotes que o outro.

MARCOS MARCONDES (Indaiatuba, SP)

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Como salientou Xico Sá ("Sobre bichas e macacos", "Esporte", 13/9), não temos nenhum jogador de futebol assumidamente gay, assim como não vemos juízes, promotores e deputados assumirem sua homossexualidade. Enquanto as pessoas ficarem escondidas no armário, haverá muito preconceito contra a minoria.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Sou italiano e quando cheguei ao Brasil, há 60 anos, achei maravilhosa a convivência cordial entre todos aqui. Era um exemplo para o mundo. Agora, com essa história de discriminação, estão criando antagonismo prejudicial, um racismo que não existia. Pelé tem toda a razão ("Pelé diz que Aranha se precipitou ao enfrentar atos racistas de gremistas", "Esporte", 10/9).

GIULIO FRASCARI (São Paulo, SP)

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