Folha de S. Paulo


'Antônio Ermírio de Moraes não ostentava', comenta leitor

Num país em que pululam os espertos, Antônio Ermírio de Moraes eram um dos poucos empresários a merecer essa designação. Em vez de chorar as usuais lágrimas de crocodilo pela ajuda governamental e de "terceirizar" o risco do negócio "investindo", como fazem muitos, principalmente o dinheiro dos outros nas suas empresas, ele ia à luta, reinvestia e crescia. Seu patrimônio era constituído basicamente das suas empresas. Não ostentava, não aparecia em revistas cheias de "caras e bocas". Ao contrário, sem alarde, dedicava boa parte de seu tempo à benemerência. Não surpreende que, num país tão desigual como o Brasil, fosse menos respeitado pela direita do que pela esquerda.

CELSO BALLOTI (Santos, SP)

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Se nosso sistema político fosse sério e se houvesse um mínimo de exigência de caráter e meritocracia, Antônio Ermírio teria meu voto para representar o Estado de São Paulo entre os notáveis para dirigir o Brasil.

RENILDO MARQUES MACHADO (São Paulo, SP)

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Em 1986, comuniquei aos colegas da empresa que iria de Brasília a São Paulo para votar no. Fui massacrado por críticas de meus colegas pelo fato de ter de pagar por uma viagem para participar de algo obrigatório, o voto. Justifiquei ponderando que o homem em questão mudaria o perfil político do brasileiro e que eu fazia questão de participar desse momento histórico. Voltando para Brasília já na segunda, eu estava tão arrasado com a derrota nas eleições que foi a única vez na vida que não tive medo de avião.

WALDOMIRO MOREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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Parabéns à Folha pela retrospectiva da vida do grande homem, Antônio Ermírio de Moraes, ressaltando a sua capacidade, inteligência, e, acima de tudo, humildade, altruísmo e honestidade, o que certamente falta à maioria de nossos homens públicos. Exemplos de dignidade como de Antônio Ermírio são raríssimos e, por isso mesmo, deveriam ser lembrados sempre.

MÁRCIA HELENA E JOSÉ ALCEU DEMARCHI (Rio Claro, SP)

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Ler sua entrevista dada a Folha em 2005 nos remete aos dias atuais. Todos os pontos abordados como necessários ao desenvolvimento do país ainda são validos dada a falta de eficácia de nossas politicas públicas. Bom senso, visão empresarial e administrativa das necessidades de se levar o país adiante convergiam para o espírito cidadão incomum ao fazer do Hospital Beneficência Portuguesa uma referência na área médica. Ficará o exemplo de cidadão brasileiro.

SERGIO HOLL LARA (Indaiatuba, SP)

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