Folha de S. Paulo


Marina Silva deveria renunciar à sua candidatura, opina leitor

Não seria esse o momento de Marina Silva fazer uma autorreflexão, avaliando suas próprias ideias e procurando entender que existe a necessidade delas se encaixarem no programa do partido que a recebeu? Por mais que Marina se considere maior que o PSB, se não fosse pela sigla ela hoje não seria candidata a nada. Opção honesta para quem não aceita cumprir rigorosamente o que estava definido é renunciar à sua candidatura.

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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Nenhuma novidade o coordenador-geral de campanha do PSB, Carlos Siqueira, deixar o cargo e reclamar que Marina quer mandar no PSB e não representa o legado de Eduardo Campos. Uma coisa é Marina Silva candidata a vice em partido emprestado. Outra muito diferente é candidata a presidente, sentindo o partido em suas mãos. A aparência frágil da candidata é tão aparente quanto da atual "presidenta gerenta Dilma". Uma vez no comando, não ouve ninguém, faz o que dá na telha e menospreza oportunidades. O problema não estaria em aprender a aceitar divergências e opiniões?

BEATRIZ CAMPOS (São Paulo, SP)

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Na composição da chapa do PSB, com Marina à frente, repete-se a prática tradicional de aproximar polos ideológicos opostos. A política da Marina é diferente mas de um jeito igual, entenderam? O desentendimento já começou. Marina não sabe o quer nem para ela e nem para o Brasil.

SUELY REZENDE PENHA, professora (Campinas, SP)

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O deputado federal Beto Albuquerque recebeu na sua última campanha doações de empresa agrícolas, uma indústria de armas e uma cervejaria. O estatuto da Rede veda tais arrecadações. Qual vai ser o posicionamento dela e de seus correligionários em relação a essa questão? Como se pode perceber, é mais um problema que é colocado ainda no início da campanha. Que exige no mínimo, a coerência do candidato em relação a quem está na mesma coligação. Ainda mais sendo o possível substituto. O futuro muito próximo vai dar a resposta.

URIEL VILLAS BOAS (São Paulo, SP)

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Vem se construindo -fraudulentamente- a candidatura de Marina Silva, e devagar a defensora do meio ambiente, que se recusa ou não sabe dizer quais a suas metas de governo caso vença as eleições, o que pretende fazer acerca do agronegócio, que o seu vice defende com unhas, dentes e dinheiro para campanha.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Em 2002 quando o então candidato Lula estava com chances de vitória, os partidos que estavam no governo começaram a lançar dúvidas e disseminar o medo caso o PT assumisse o poder. Hoje passados 12 anos o partido que gosta de proclamar que a "esperança venceu o medo" em referência esse episódio faz o mesmo com Marina Silva.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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Além de especialista no trampolim (político), Marina Silva necessita possuir habilidades no contorcionismo (também político). Autodeclarada a candidata da mudança, como vai explicar as espúrias coligações do seu partido com o PSDB? Enquanto ficava escondida atrás de Eduardo Campos, protagonizava o enredo eleitoral apenas como um amuleto; agora que lhe cai do céu esta candidatura, terá muita dificuldade em defender o agronegócio, ação articulada pelo ex-governador, bem como conviver com os partidos considerados "do atraso" por ela.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

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