Folha de S. Paulo


Leitores comentam desempenho de Marina Silva em pesquisa Datafolha

A apresentação da última pesquisa Datafolha à corrida presidencial realizada no ápice da comoção nacional demanda uma interpretação para não consagrar Marina Silva presidente. Ao deparar-se com o resultado da pesquisa, o leitor apressado bate o olho e já enxerga a ex-ministra com a faixa presidencial.

MARIA ANGELA F. R. NEVES (São Caetano do Sul, SP)

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Marina, vindo de família simples, não ostenta riqueza, mas humildade e simplicidade. Logicamente vai se identificar plenamente com as pessoas pobres, que são a maioria no país. Dilma já não pode usar o discurso de que a elite está querendo tomar o poder, referindo-se a seus principais opositores. Agora é Marina que pode se referir a seus maiores adversários e dizer que a elite está querendo permanecer no poder ou tentar assumir .

MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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Brasileiros, não se iludam com Marina Silva. Ela trocou de partido, mas não mudou convicções.

SANDRO CÉSAR GALLINARI (Praia Grande, SP)

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As manifestações populares de junho de 2013 não foram suficientes para que a proposta de reforma política do governo Dilma prosperasse. Agora, o fator Marina, ao capitalizar as vozes das ruas, torna-se uma ameaça maior à ruptura do status quo. Ao que parece, vamos dar uma guinada mais à esquerda.

JÚLIO TAVARES (Brasília, DF)

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A intensidade do clamor popular e da comoção vista durante o velório de Eduardo Campos foi impactante. A densidade da tragédia não permitirá que esse vazio permaneça confinado ao processo sucessório em curso. Fica apenas a certeza de que os gargalos eleitorais e partidários da legislação brasileira devem ser urgentemente remediados.

RICARDO TRAD FILHO (Campo Grande, MS)

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Diante dos números do Datafolha e da performance de Marina Silva, o ex-presidente Lula vai dizer agora que a rejeição à Dilma é um movimento da elite branca e dos empresários?

EDGARD SOARES (São Paulo, SP)

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Gostaria de saber se neste ano as ocorrências na Amazônia noticiadas nas últimas eleições serão eliminadas. Indígenas e ribeirinhos tinham combustível pago por candidatos para irem votar, mas depois eram esquecidos e ficavam sem dinheiro para a volta.

CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

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